Crédito Rural

Agricultores buscam crédito rural oficial

Maior parte das contratações foi para a soja, seguida do milho


Publicado em: 17/10/2013 às 16:00hs

Agricultores buscam crédito rural oficial

Os financiamentos de custeio das lavouras cultivadas em Mato Grosso na safra 2013/2014 alcançam R$ 2,567 bilhões em outubro, segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O maior volume de recursos assegurados até agora foi destinado ao cultivo da soja, num total de R$ 2,179 bilhões a serem investidos em 1,920 milhão de hectares. O valor equivale a 84% do total emprestado para as principais culturas.Para o algodão foram assegurados R$ 384,167 milhões (14,85%), sendo o 2o maior aporte de recursos, seguido do milho, com R$ 328,352 milhões (12,77%).

Para custeio da lavoura de arroz foram liberados R$ 10,664 milhões (0,38%). Apesar do custo das lavouras de algodão superar das demais culturas, os financiamentos para a soja lideram, por ser a principal atividade agrícola do Estado, lembra o gerente de Mercado de Agronegócios da Superintendência Regional do Banco do Brasil, Brasiliano Brasil Borges.

Pelo Sicredi, foram liberados R$ 441 milhões de julho a setembro deste ano, para custeio da produção agrícola no Estado. A cifra é 24,22% maior que o total liberado neste período para a safra 2012/2013, equivalente a R$ 355 milhões. Como observa o presidente da Central Sicredi/MT, João Carlos Spenthof, o an safra inicia em julho e se contabilizados os valores liberados para custeio de janeiro a julho, o montante salta para R$ 1,3 bilhão em 2013, contra R$ 1 bilhão no ano anterior. “Para financiamento das lavouras de soja, esperamos aplicar R$ 700 milhões nesta safra”.

Área a ser plantada com o milho ainda está sendo definida. Para o algodão, ainda em período proibitivo de plantio no Estado, a previsão é ocupar 580 mil hectares, acréscimo de 28% sobre a safra 2012/2013, infor- ma a Associação dos Produtores de Algodão (Ampa). Conforme o diretor- executivo, Décio Tocantins, os cotonicultores usam mais capital próprio, das tradings e de bancos, mas não as linhas de crédito oficiais, além de Adiantamento sobre Contratos de Câmbio (ACC).

Fonte: Gazeta Digital

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