Publicado em: 05/05/2025 às 18:20hs
Os recursos começaram a ser liberados em abril e são administrados pela Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR), com a colaboração da Epagri e da Cidasc. As iniciativas contemplam desde o incentivo à produção leiteira até ações de sanidade animal, promovendo desenvolvimento econômico e segurança sanitária no estado.
Do valor total, cerca de R$ 15,7 milhões foram destinados a programas do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR) e ações emergenciais, beneficiando 3.463 produtores. Esses recursos têm possibilitado melhorias diretas nas propriedades rurais por meio de programas como:
Além disso, o Pronampe Agro SC garante a subvenção de juros, facilitando o acesso ao crédito com condições mais vantajosas para os produtores.
Outra parcela significativa dos recursos, no valor de R$ 4,8 milhões, foi repassada pelo Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fundesa). Esses valores permitiram indenizar 193 produtores pela perda de 1.155 animais, em ações voltadas ao abate sanitário. O objetivo é preservar a sanidade dos rebanhos, proteger a saúde pública e garantir a produção de carne e leite em Santa Catarina.
O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini, destacou que os aportes demonstram a prioridade dada ao setor:
“Com esses investimentos, o Governo do Estado reafirma seu compromisso com o fortalecimento da agricultura catarinense, promovendo desenvolvimento econômico, geração de renda e inovação para permanência no campo, como orienta o governador Jorginho Mello.”
Os produtores interessados devem procurar a Epagri, nos casos de programas vinculados ao FDR, ou a Cidasc, para demandas relacionadas ao Fundesa. O processo começa com a elaboração de um projeto técnico, que é então analisado pela SAR para posterior liberação dos recursos.
A produtora Angela Bauer Schlosser, de Águas Mornas, é um dos exemplos de como os recursos têm impulsionado a agricultura familiar. Com apoio técnico da Epagri, ela utilizou os recursos do programa Financia Leite SC para melhorar a estrutura da propriedade.
Angela conta que sua ligação com o campo começou ainda na infância:
“Ganhei uma novilha da minha avó quando tinha 12 anos, e desde então me dedico à produção de leite. Agora já estamos na terceira geração cuidando dessa terra.”
Com os investimentos, ela conseguiu instalar cercas, melhorar o galpão e adaptar as porteiras para o trânsito do caminhão de leite.
“Esse programa me ajudou bastante. Gostei muito e aproveitei cada oportunidade. Já estou planejando novos investimentos”, afirma.
Fonte: Portal do Agronegócio
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