Publicado em: 17/03/2014 às 13:20hs
Um dos primeiros passos foi uma consulta entre os extensionistas que trabalham com a pecuária familiar nos municípios, para apontar quais são os indicadores necessários para medir a sustentabilidade do trabalho com esse grupo.
Os dados sistematizados foram apresentados na quarta-feira (12/03) em reunião realizada no Núcleo de Estudos em Agricultura Familiar (NESAF), no Centro de Ciências Rurais, no campus da UFSM, com a participação do assistente técnico do escritório regional da Emater/RS-Ascar de Santa Maria, engenheiro agrônomo Roblein Cristal Coelho Filho, do professor Vicente Celestino Pires Silveira, do Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural, do professor do Departamento de Zootecnia, Fernando Luiz Ferreira de Quadros e do engenheiro florestal da Gerência Técnica da Emater/RS-Ascar, Antônio Carlos Leite de Borba, além de 11 extensionistas municipais.
“Mais de dez indicadores nas dimensões social, econômica e agroecológica, que permitem avaliar o desenvolvimento sustentável do pecuarista familiar, foram discutidos e validados para serem colocados a campo”, conta Roblein.
No próximo dia 11 de abril, ocorrerá ainda uma nova reunião para apresentar uma planilha de dados recolhidos entre os pecuaristas familiares. “A partir da identificação das fragilidades de cada propriedade rural é possível ter executar um trabalho diferenciado, mais qualificado, subsidiando também o planejamento das ações da Emater”, completa Roblein.
Indicadores da Pecuária Familiar
Os indicadores que permitem caracterizar o setor e construir alternativas sustentáveis para a pecuária familiar foram organizados nos âmbitos da formação, participação, qualidade de vida, sucessão, fluxo de capital, sistema de produção, propriedade da terra, autonomia financeira, herança, condição e manejo do campo natural e cultivos. “Por exemplo, no indicador da sucessão familiar, foram consideradas as variáveis da existência e predisposição de sucessores na propriedade; no indicador da autonomia financeira foi avaliado o nível de endividamento; e na qualidade de vida, as estruturas de casa, fonte de luz, fonte de água, locomoção, serviços de saúde e as condições de trabalho”, explicou Roblein.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
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