Segundo o secretário municipal de Segurança Alimentar da cidade, Eduardo Minas, o objetivo da ação é incrementar a renda familiar, inclusive, de indígenas e quilombolas através da parceria com o Banco de Alimentos de Diadema.

"Vamos oferecer maior variedade e quantidade de alimentos saudáveis à população carente do município. Para nós, é gratificante saber que na outra ponta, estamos beneficiando diretamente famílias indígenas, quilombolas e de assentados da reforma agrária", afirmou.

Atualmente a Coopafel reúne 51 famílias que vivem da agricultura, e a parceria segue em fase de licenciamento junto ao governo federal para ser finalizada.

A ação da prefeitura configura a sétima cooperativa agrícola habilitada a fornecer hortifrútis ao Banco de Alimentos de Diadema que repassa os produtos às 87 entidades sociais cadastradas. Com isso são beneficiadas, com alimentos saudáveis, aproximadamente 16 mil pessoas.

Segundo Natal Benedito Correa, presidente da Coopafel, a entidade decidiu procurar a Prefeitura de Diadema para firmar a parceria porque já conhecia outras cooperativas que trabalham com este Banco de Alimentos. "A parceria é boa para os dois lados. Nossa cooperativa tem os alimentos e Diadema tem as famílias que precisam de auxílio", disse durante visita a Diadema.

Orçamento

No mês passado, o município havia conseguido a ampliação de repasse do governo federal para a compra de alimentos de pequenos produtores cadastrados na Declaração de Aptidão (DAP) de R$ 5.500 para R$ 6.500 por ano.

O aumento na verba permite que a cidade adquira alimentos de qualidade de um número maior de pequenos produtores e repasse esses alimentos para 15 mil pessoas. Este ano, a prefeitura tem 438 agricultores cadastrados e R$ 2,8 milhões para compra de alimento da agricultura familiar.