Publicado em: 15/10/2025 às 10:30hs
O Boletim do Suíno do Cepea de setembro revela que, mesmo com quedas pontuais na segunda quinzena do mês, as médias mensais estaduais do suíno vivo entregues à indústria apresentaram avanço em relação a agosto. Segundo o levantamento, os valores atingiram os maiores patamares reais de 2025, considerando o deflacionamento pelo IPCA de setembro.
As exportações brasileiras de carne suína seguem em ritmo acelerado. Desde fevereiro, as Filipinas se destacam como principal destino do produto, superando a China. O aumento dos embarques para o país asiático, além da expansão para novos mercados e destinos consolidados, tem compensado a redução nas vendas para os chineses.
O Cepea ressalta que esse resultado é fruto de ações estratégicas das instituições representativas do setor suinícola, que vêm ampliando a presença internacional e diversificando os mercados compradores.
O suinocultor paulista enfrenta o melhor momento em mais de 20 anos para aquisição de farelo de soja, um dos principais insumos utilizados na atividade. A melhora na relação de troca tem contribuído para redução de custos de produção e maior equilíbrio financeiro nas granjas.
Apesar da valorização do suíno vivo, o Cepea destaca que, em setembro, os preços da carne suína registraram altas mais expressivas (em valores absolutos) do que as observadas para as carnes bovina e de frango.
Esse movimento resultou em uma redução da competitividade da proteína suína no mercado interno, o que pode limitar o consumo doméstico nos próximos meses, caso a diferença de preços se mantenha.
Fonte: Portal do Agronegócio
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