Suíno

Preço do suíno vivo sofre alteração no primeiro mês de 2021

Durante alguns meses, em 2020, o mercado de suínos acompanhou uma valorização crescente, principalmente a partir de julho


Publicado em: 02/02/2021 às 12:10hs

Preço do suíno vivo sofre alteração no primeiro mês de 2021

O auge da proteína foi no mês de novembro, onde o preço do quilo do suíno vivo chegou a R$ 9,80. Naquela época, a plataforma de dados da BSEMG sinalizava oferta limitada de animais prontos para o abate, o que manteve o mercado firme e alinhado com a valorização que acontecia em outras praças do país.

O cenário começou a sinalizar mudança, em meados de novembro, onde os preços sofreram alterações, até chegar em um novo patamar, já nas primeiras semanas de janeiro de 2021, fechando em R$ 7,20, com mercado em realinhamento. De acordo com avaliação do consultor da Asemg, Alvimar Jalles, o mercado mineiro tem reagido aos ajustes de procura e de oferta de suínos vivos e de carcaças, comportamento que influencia diretamente no preço da proteína. 

“Historicamente, o mês de janeiro é um mês de procura limitada pela menor circulação de dinheiro nas principais praças formadoras de preços do suíno vivo. Este ano temos um desafio adicional que é o janeiro pandêmico. As incertezas em relação ao poder de compra do brasileiro aliada a uma redução momentânea das exportações, pressionaram o mercado interno de forma generalizada”, avalia o presidente da Assuvap, Fernando Araújo. 

Com duas semanas consecutivas a bolsa foi fechada no valor de R$ 6,00. “As expectativas de retomada de plantas exportadoras para o continente asiático sinalizam para um mercado comprador no mês de fevereiro, mercado externo comprador auxilia na retirada do excedente de oferta do mercado interno e colabora para retomada das cotações a preços superiores”, explicou Araújo.

O mercado muda a cada semana. Segundo o boletim semanal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada/Cepea, o baixo consumo de carne suína na segunda quinzena do mês de janeiro tem contribuindo para quedas nos preços da proteína no mercado brasileiro. “Além da menor procura doméstica, o recuo nos embarques da carne suína nesta parcial de janeiro também reforçou o movimento de queda nos preços internos do setor”, informou. 

Fonte: Comunicação Assuvap

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