Publicado em: 17/07/2025 às 17:00hs
O mercado de suínos vivo apresentou comportamento distinto ao longo de junho. Na primeira quinzena, os preços subiram na maioria das regiões monitoradas pelo Cepea, impulsionados por uma oferta ajustada e por uma leve melhora na demanda — estimulada, sobretudo, pelo clima mais frio, que favorece o consumo da carne suína.
Já na segunda metade do mês, os valores se estabilizaram em algumas praças e recuaram em outras. Nessas regiões, a pressão veio de uma oferta ligeiramente superior à demanda, o que afetou a sustentação dos preços.
No acumulado do primeiro semestre de 2025, o Brasil registrou recordes tanto em volume quanto em receita com as exportações de carne suína. Os dados são da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), que desde 1997 não registrava resultados tão expressivos para o período.
O suinocultor paulista viu seu poder de compra aumentar em junho pelo terceiro mês consecutivo em relação ao milho e pelo segundo mês frente ao farelo de soja. Essa melhora se deve, principalmente, à desvalorização desses insumos, já que os preços do suíno vivo se mantiveram estáveis durante o mês.
No atacado da Grande São Paulo, os preços médios das carnes suína, bovina e de frango recuaram em junho. A carne de frango foi a que mais se desvalorizou no período, o que aumentou sua competitividade frente à carne suína. Por outro lado, a carne suína ganhou competitividade em relação à bovina, devido à maior queda nos preços do boi.
Fonte: Portal do Agronegócio
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