Publicado em: 13/12/2021 às 11:30hs
Mesmo com a recuperação das vendas na segunda quinzena de novembro – e com a consequente reação dos preços no setor suinícola –, as médias mensais do animal vivo e da carne ficaram abaixo das registradas em outubro e bastante inferiores às de novembro/20, em termos reais. Inclusive, em um ano, as desvalorizações do animal vivo e da carne chegaram a 30% em algumas regiões acompanhadas pelo Cepea.
As exportações brasileiras de carne suína recuaram com certa força em novembro, registrando o menor volume em 10 meses. A diminuição esteve atrelada à falta de contêineres e, sobretudo, à redução nos envios aos dois principais destinos da suinocultura nacional, China e Hong Kong.
As desvalorizações do suíno vivo no mercado independente no início de novembro superaram os recuos verificados para as cotações do farelo de soja. Diante disso, o poder de compra dos suinocultores frente a este insumo caiu de outubro para novembro, interrompendo, portanto, o movimento de recuperação que vinha sendo observado. Já em relação ao milho, na mesma comparação, houve melhora no poder de compra dos suinoultores.
Os preços das carnes suína e de frango recuaram em novembro, enquanto os da proteína bovina subiram. Dessa forma, a competitividade da carne suína avançou frente à bovina, mas caiu em relação à de frango, cuja desvalorização foi mais intensa.
Fonte: CEPEA
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