Publicado em: 11/11/2024 às 13:10hs
O Boletim do Suíno de outubro, publicado pelo Cepea, revela um desempenho positivo para o mercado de carne suína no Brasil, com alta nos preços tanto do suíno vivo quanto da carne. Esse avanço foi registrado pelo sexto mês consecutivo e foi impulsionado principalmente pelo crescimento das exportações brasileiras de proteína suína e pela demanda aquecida do mercado interno. Além disso, a escassez de animais em peso ideal para abate também contribuiu para a valorização dos preços.
As exportações brasileiras de carne suína (incluindo tanto produtos in natura quanto processados) registraram um crescimento expressivo em outubro, alcançando volumes e receitas recordes para o mês, de acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Esse desempenho marca um novo marco histórico desde o início da série em 1997.
No que tange à relação de troca entre suinocultores e insumos, o poder de compra dos produtores de suínos frente ao milho caiu em outubro, após uma sequência de oito meses de avanço. O aumento mais expressivo do preço do cereal em comparação com o do animal vivo foi o principal fator dessa mudança. No entanto, o poder de compra do suinocultor paulista em relação ao farelo de soja apresentou uma melhora no mês de outubro, após o aumento de setembro.
Em relação às carnes concorrentes, os preços das proteínas suína, bovina e de frango apresentaram altas em outubro. A carne suína, com uma valorização mais moderada, ampliou sua competitividade no mercado. No atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína foi comercializada a R$ 13,18 por quilo, um aumento de 1% em relação ao mês anterior.
Esses dados demonstram um cenário favorável para o mercado de carne suína, com boas perspectivas para os próximos meses, impulsionados por um crescimento sólido nas exportações e pela demanda interna.
Fonte: Portal do Agronegócio
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