Suíno

Mercado de carne suína mantém estabilidade com oferta equilibrada

Preços firmes refletem negociações estáveis e otimismo nas exportações, mesmo com cenário cauteloso


Publicado em: 24/06/2024 às 12:40hs

Mercado de carne suína mantém estabilidade com oferta equilibrada

O mercado de carne suína registrou estabilidade ao longo da semana, com preços consistentes tanto para o quilo vivo quanto para os principais cortes no atacado. Segundo análise de Allan Maia, especialista da Safras & Mercado, as negociações transcorreram dentro da normalidade, apoiadas por uma oferta equilibrada que sustentou os preços firmes.

Cautela no Mercado Interno e Potencial Exportador

Embora os frigoríficos mostrem cautela devido à expectativa de desaceleração do consumo final e ajustes entre atacado e varejo, os suinocultores projetam manter a oferta de animais ajustada nos próximos dias, o que deve favorecer a estabilidade dos preços. A perspectiva positiva vem do câmbio favorável, com o dólar próximo a R$ 5,44, o que torna a carne suína brasileira mais competitiva no mercado internacional.

Variação de Preços e Tendências Regionais

De acordo com o levantamento da Safras & Mercado, o preço médio do quilo do suíno vivo no país teve uma alta de 0,71% na semana, alcançando R$ 6,32. Os cortes de pernil no atacado subiram para R$ 11,42, um aumento de 2,63%, enquanto a carcaça teve avanço de 1,71%, atingindo R$ 10,40.

Cenário Regional

Em São Paulo, a arroba suína subiu de R$ 134,00 para R$ 136,00, refletindo a estabilidade e leve alta em outras regiões como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Mato Grosso.

Exportações e Desempenho

No aspecto das exportações, o Brasil registrou em junho um total de US$ 111,916 milhões em receita com carne suína "in natura", com média diária de US$ 11,191 milhões. Em termos de volume, foram exportadas 47,708 mil toneladas no período, com média diária de 4,770 mil toneladas e preço médio de US$ 2.345,80 por tonelada.

Comparativo Anual

Comparando com junho de 2023, houve queda de 5,2% no valor médio diário exportado, alta de 3,3% na quantidade média diária e redução de 8,2% no preço médio, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior.

Este panorama reforça a estabilidade do mercado interno e a relevância das exportações como impulsionadoras da economia suinícola brasileira, mesmo em um contexto global desafiador.

Fonte: Portal do Agronegócio

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