Publicado em: 08/08/2025 às 17:00hs
A semana foi marcada por valorização no quilo vivo e nos principais cortes de carne suína no atacado. De acordo com o analista da Safras & Mercado, Allan Maia, o ritmo de negócios com o animal vivo apresentou boa fluidez, com a indústria ativa nas compras e perspectiva positiva tanto para o consumo quanto para a reposição entre atacado e varejo.
Segundo Maia, a oferta de suínos vivos deve ficar ainda mais ajustada no curto prazo, favorecendo novas altas nas cotações. Ele acrescenta que a demanda tende a ser impulsionada pela maior capitalização das famílias, resultado do pagamento de salários e da proximidade do Dia dos Pais, que será comemorado no próximo fim de semana.
O analista destaca, no entanto, que a segunda quinzena do mês pode ser pressionada pelo desempenho mais fraco dos cortes de frango, com preços estagnados, o que pode afetar a atratividade da carne suína no mercado interno.
Apesar do cenário, as exportações brasileiras de carne suína seguem em ritmo elevado, ajudando a reduzir a oferta interna.
Levantamento da Safras & Mercado mostra que o preço médio do quilo do suíno vivo no país subiu de R$ 7,37 para R$ 7,64 na semana. No atacado, o preço médio do pernil avançou de R$ 13,01 para R$ 13,44, enquanto a carcaça passou de R$ 11,79 para R$ 12,28.
Em julho (23 dias úteis), o Brasil exportou 113,015 mil toneladas de carne suína “in natura”, com receita de US$ 297,746 milhões — média diária de US$ 12,945 milhões. O preço médio foi de US$ 2.634,6 por tonelada.
Comparado a julho de 2024, houve alta de 3,6% no valor médio diário, queda de 5,2% na quantidade média diária e aumento de 9,3% no preço médio. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Fonte: Portal do Agronegócio
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