Publicado em: 29/08/2013 às 08:30hs
O sucesso da exportação foi garantido por uma equipe de suporte e planejamento que assegurou o bem estar e a segurança dos animais. Tudo acompanhado por profissionais da empresa e pelos órgãos oficiais que certificaram a carga.
A Genetiporc foi escolhida para povoar a granja argentina, que pertence à Cooperativa General Paz, em Marcos Juarez, província de Córdoba, por tratar-se de uma empresa global que atende todos os elos da cadeia (produção e indústria). Além deste diferencial, o elevadíssimo status sanitário dos animais e a capacidade de povoamento de 100% de uma única fonte, pesaram positivamente pela definição a favor da Genetiporc. De acordo com o Coordenador Técnico da Genetiporc do Brasil ,Tiago Paranhos, o status sanitário dos plantéis da empresa sempre foi diferenciado "A Genetiporc investe em sanidade dos plantéis e reprodutores como forma de assegurar uma genética de ponta. Em todos os países que atuamos nos diferenciamos pelo controle rígido das principais enfermidades da suinocultura".
Werner Meincke, Diretor da Genetiporc destaca: "Iniciamos a aproximação com a Cooperativa Argentina e agendamos visitas as granjas da Genetiporc e agroindústrias brasileiras, onde eles puderam comprovar o resultado de carcaça. Estávamos em busca de um parceiro argentino, país que apresenta extensão territorial e oferta de grãos. Mas especialmente porque a Argentina aparece entre os países com maior potencial de desenvolvimento da suinocultura. Reunimos o know how de uma empresa de genética mundial com um parceiro que tem os mesmos valores, o que é fundamental para o sucesso da parceria".
Segundo o Gerente de Negócios da Genetiporc, Luciano Ferreira, o projeto será inicialmente de 1.000 matrizes: "A granja foi povoada de uma única vez, com a reposição e melhoramento genético futuro através de sêmen dos machos bisavôs e avôs! Um grande diferencial no mercado argentino pela disponibilidade de alto volume com elevado status sanitário. Em 2014 a Genetiporc já terá disponibilidade para venda de avós, matrizes comerciais e machos terminadores na Argentina".
Preparação para exportação - A preparação do lote iniciou-se há 5 meses e todos os animais passaram por testes sorológicos e quarentena para assegurar a certificação. Foram percorridos mais de 3.200 KM, e todo o trajeto de transporte dos animais foi executado em 10 caminhões próprios para esse tipo de deslocamento que exige cuidado especial com reprodutores de genética apurada. Os animais foram exportados para a granja na Argentina em sistema pool, uma prática que envolve animais de idades diferentes para o povoamento.
O Coordenador de Logística Patrick Guimarães revela: "Todos os desafios foram preocupantes. Viajamos num comboio de 10 caminhões e a maior preocupação era manter o status sanitário dos animais".
"A realização da primeira exportação sem dúvida nenhuma é a concretização de um planejamento interno de meses com envolvimento de diversos órgãos governamentais tais como MAPA, INDEA, ANTT e ADUANA, além da participação efetiva do nosso cliente na Argentina. Por tratar-se de exportação de animais vivos tudo precisa transcorrer da forma mais rápida e precisa possível para objetivar o melhor bem estar animal. Já temos a confirmação que ainda em 2013 exportaremos mais 1.400 animais para a Argentina" disse Marcelo Ribeiro, Gerente Administrativo e Financeiro de Genetiporc .
O gerente da Ideal Agro (parceira multiplicadora da Genetiporc), Lisandro Haupenthal explica a importância da questão sanitária para a abertura do novo mercado. "Somos certificados pelo Ministério da Agricultura e pelo Indea e temos essa preocupação com a sanidade, além de possuir um plantel de alta qualidade. Isso despertou a atenção dos argentinos", destacou Haupenthal.
A sorologia dos animais, individualmente identificados, foi acompanhada pelo serviço oficial e em seguida os veículos de transporte foram lacrados e autorizados para o percurso de Nova Mutum, no Mato Grosso, até a Argentina, passando por Uruguaiana no Rio Grande do Sul.
Genética e sanidade - A qualidade genética e o status sanitário que despertaram o interesse dos argentinos foi assegurado pelo trabalho conjunto dos fiscais do Ministério da Agricultura e o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso -Indea/MT que garantiram a certificação. A saúde do plantel e a escala de produção foram diferencias decisivos para a exportação. A exportação de reprodutores é uma tendência para mercados que querem desenvolver a suinocultura e importar menos carne suína.
Em tempos de alta competitividade e custos de produção elevados, a Genetiporc comemora o diferencial de oferecer todo o know how de uma empresa global com produção nas Américas, Europa e Ásia aliada à um moderno Centro de Pesquisa e Inovação no Canadá e ao mesmo tempo integrada, pois faz parte do Grupo Breton, que reúne empresas de nutrição, produção de suínos, abate e processamento. E esse conhecimento de todos os elos da cadeia, tem sido um fator importante para a Genetiporc entender as reais necessidades da produção, indústria e consumidor final.
Fonte: Genetiporc
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