Suíno

Exportação de carne suína recua 14% em novembro e receita também cai

Volume embarcado registra queda frente a 2024


Publicado em: 05/12/2025 às 10:10hs

Exportação de carne suína recua 14% em novembro e receita também cai

O volume exportado de carne suína fresca, refrigerada ou congelada alcançou 92,5 mil toneladas em novembro de 2025, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgados nesta quinta-feira (4).

Em comparação, novembro de 2024 registrou 107,6 mil toneladas, indicando uma queda de 14% no volume exportado.

A média diária de embarques até a quarta semana de novembro de 2025 foi de 4,8 mil toneladas, contra 5,6 mil toneladas em igual período do ano anterior.

Receita de exportação também apresenta retração

O faturamento obtido com as exportações até a quarta semana de novembro de 2025 foi de US$ 231,35 milhões, enquanto em novembro de 2024 o valor alcançou US$ 273,42 milhões. Isso representa uma redução de 15,4% na média diária de receita em relação ao mesmo período do ano passado.

A média diária de faturamento em novembro de 2025 ficou em US$ 12,18 milhões, contra US$ 14,39 milhões no mesmo mês de 2024.

Preço por tonelada apresenta leve recuo

O preço médio por tonelada de carne suína exportada em novembro de 2025 foi de US$ 2.498,6, registrando uma queda de 1,6% frente ao preço médio de novembro do ano passado (US$ 2.540,1 por tonelada).

Apesar da redução no preço, a retração mais significativa ocorre no volume embarcado e na receita total, refletindo fatores como demanda internacional mais moderada, variação cambial e ajustes na oferta brasileira frente ao mercado global.

Perspectivas para o mercado de carne suína

Analistas do setor apontam que a demanda internacional por carne suína brasileira deve permanecer firme, mas ainda pressionada por concorrência de outros países exportadores, principalmente na Ásia, principal destino das exportações brasileiras.

A expectativa é que, com ajustes na produção e renegociação de contratos, os embarques e a receita retomem ritmo de crescimento nos próximos meses, acompanhando a recuperação do mercado global de proteínas.

Fonte: Portal do Agronegócio

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