Publicado em: 11/06/2024 às 11:20hs
Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações de carne suína, considerando tanto os produtos in natura quanto os processados, alcançaram a marca de 104,4 mil toneladas em maio. Esse número representa um aumento de 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 101,7 mil toneladas.
Apesar do aumento no volume de exportações, a receita gerada em maio foi de US$ 225,2 milhões, o que indica uma queda de 10,4% em comparação ao mesmo período de 2023, quando o total efetivado foi de US$ 251,4 milhões.
De janeiro a maio deste ano, as exportações de carne suína totalizaram 506,6 mil toneladas, representando um aumento de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrou 481,1 mil toneladas. No entanto, a receita gerada nesse período foi de US$ 1,064 bilhão, uma redução de 7,3% em relação ao mesmo período de 2023, quando o total acumulado foi de US$ 1,149 bilhão.
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, destaca que as exportações seguem em um ritmo positivo, paralelo ao recorde obtido em 2023. Ele ressalta a importância da Ásia e das nações das Américas como principais destinos das vendas internacionais do setor. Santin também prevê resultados equivalentes ou superiores aos do ano passado, com uma maior presença de outros destinos.
A China continua sendo o principal importador de carne suína, apesar de ter registrado uma redução de 36,7% nas importações em comparação ao mesmo período do ano anterior. Por outro lado, países como Filipinas, Singapura e Japão apresentaram crescimento nas importações brasileiras. Em termos de estados exportadores, Santa Catarina lidera o ranking, seguido por Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Fonte: Portal do Agronegócio
◄ Leia outras notícias