Publicado em: 13/08/2025 às 10:35hs
Segundo o Boletim do Suíno divulgado pelo Cepea, apesar da estabilidade observada nos preços do suíno vivo durante a primeira quinzena de julho, quedas na segunda metade do mês resultaram em redução da média mensal em relação a junho. Esse comportamento foi predominante na maioria das praças acompanhadas pelo Cepea.
Após alcançar o segundo melhor resultado histórico em junho, as exportações brasileiras de carne suína, considerando produtos in natura e processados, registraram queda em julho. Esse recuo indica ajustes no mercado externo após o forte desempenho no mês anterior.
O poder de compra do suinocultor em São Paulo frente aos principais insumos da atividade — milho e farelo de soja — apresentou novo aumento em julho. O cereal acumula quatro meses consecutivos de valorização do poder de compra, enquanto o farelo de soja soma três meses em alta. Esse movimento está relacionado à desvalorização mais acentuada desses insumos no período.
A competitividade da carne suína em comparação com as carnes bovina e de frango diminuiu em julho, devido às desvalorizações mais significativas das carnes concorrentes. No mercado interno, a queda nos preços do suíno vivo não foi suficiente para estimular a demanda pelos cortes de carne suína.
Fonte: Portal do Agronegócio
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