A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), com coordenação técnica do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), concluiu com êxito o 3º Ciclo do Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos. A análise de 1.062 amostras de sangue, coletadas de suínos em 127 propriedades espalhadas por 74 municípios do interior da Bahia, não revelou a presença da Peste Suína Clássica (PSC). A confirmação foi divulgada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri).

Desde 2016, a Bahia mantém o status internacional de estado livre da PSC, o que assegura a saúde do rebanho e impulsiona o desenvolvimento da suinocultura no estado. Este status facilita oportunidades para exportação, fortalece o consumo interno e contribui para o crescimento da cadeia produtiva e a segurança alimentar.

As amostras foram enviadas para análise no Laboratório de Defesa Animal da Adab (Ladesa), em Salvador, e no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Mapa, em Pedro Leopoldo (MG), para confirmar a ausência de circulação viral. Além disso, a vigilância clínica realizada em 32.706 suínos não detectou sinais de Síndrome Reprodutiva e Respiratória de Suíno (PRRS).

O 4º ciclo do Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos está programado para começar em outubro de 2024 e se estender até junho de 2025. O programa incluirá vigilâncias sorológicas e clínicas em estabelecimentos de criação e abatedouros, além da monitorização de animais selvagens, como javalis e seus cruzamentos em vida livre.

A Peste Suína Clássica (PSC) é uma doença causada por um vírus altamente contagioso, sem tratamento ou cura, e é classificada como uma enfermidade de notificação compulsória pela Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA).