Publicado em: 02/09/2013 às 14:10hs
Os manejos relacionados à formação e preparação de leitoas para a vida reprodutiva ganham cada vez maior importância dentro do contexto da suinocultura brasileira. De uma forma geral, granjas registram índices de reposição de plantel entre 50 a 60% em seus plantéis comerciais, o que ocasiona a integração contínua de novas fêmeas ao rebanho reprodutivo. Como a performance reprodutiva da leitoa é o fator de maior impacto no aumento da produtividade na granja, a adoção de cuidados e manejos especializados é fundamental para se conseguir ganhos em competitividade e rentabilidade. “É devidamente comprovado que leitoas com alto desempenho no primeiro parto tendem a manter este mesmo padrão ao longo de toda a sua vida reprodutiva”, afirma o médico veterinário e gerente de Serviços Técnicos da Agroceres PIC, Daniel Linhares.
Para se obter a expressão máxima do potencial genético de fêmeas, é necessário garantir um crescimento adequado das futuras matrizes, o desenvolvimento de imunidade específica para agentes infecciosos presentes no sítio 1, a seleção física adequada e uma preparação reprodutiva eficiente. Finalmente, as leitoas devem ser cobertas no momento certo (ex.: peso, idade e cio preconizados pela genética).
Linhares reforça que “a preparação de leitoas termina no segundo parto”, e portanto reforça a importância de manejos para garantir que números de totais de leitões nascidos e peso de leitegadas sejam crescentes com o avançar das ordens de parto.
Todos os aspectos que envolvem estes processos foram abordados por Linhares na palestra “Pontos-chave na adaptação e cobertura de leitoas”, ministrada dentro do Encontro Técnico, evento que integrou a programação do XIII Festival do Leitão de Rio Verde (GO). “O foco foi detalharmos os procedimentos chave e apontarmos os impactos positivos na produtividade quando bem executados”, comenta Linhares.
Na palestra, Linhares destacou alguns pontos em que o critério estabelecido deve ser rigorosamente seguido, sem margens para adaptações. Dentre alguns destes pontos estão formas para aclimatação precoce de leitoas de reposição; a importância da seleção de grupo de reposição com no máximo 150 dias de idade, seguindo os parâmetros de peso e idade. “Seguir à risca todos os procedimentos-padrão e critérios estabelecidos é a maneira segura de fazer com que os animais expressem realmente todo o seu potencial genético; tornando-se possível ao produtor atingir metas como a de 210 Kg desmamados/porca/ano em seu sistema produtivo”, conclui Daniel Linhares.
Fonte: Assessoria de Imprensa Márcia Midori
◄ Leia outras notícias