Publicado em: 14/10/2025 às 14:30hs
Na suinocultura moderna, a frase “prevenir é melhor do que remediar” se aplica com força. A vacinação é uma das principais ferramentas para proteger os suínos contra doenças bacterianas, virais e suas toxinas, sendo essencial para manter o desempenho produtivo.
Segundo a médica-veterinária Bruna Zuffo, da Auster Nutrição Animal, o sucesso do programa vacinal começa antes mesmo da aplicação da vacina. Diagnósticos precisos, com coletas e análises laboratoriais, permitem identificar as principais doenças e definir as vacinas adequadas para cada fase da produção.
O mercado oferece diversas opções de imunizantes:
Diferentes vias de administração: intramuscular, intradérmica (sem agulha) ou oral
“Independentemente da vacina escolhida, seguir boas práticas é determinante para garantir a eficácia do programa”, ressalta Bruna.
Um dos erros mais comuns é falha na conservação da vacina. A temperatura ideal deve ser 2°C a 8°C, evitando tanto congelamento quanto superaquecimento, que podem desnaturar os adjuvantes do imunizante.
As vacinas devem ser armazenadas em conservadoras específicas, nunca em geladeiras comuns ou junto a alimentos. Além disso, superlotação e armazenamento nas portas dos refrigeradores devem ser evitados.
Para garantir eficiência, é fundamental organizar o manejo vacinal:
“A aplicação correta, sem refluxos, garante melhor resposta imune, especialmente em leitões”, explica Bruna Zuffo.
Vacinar animais doentes compromete a imunidade. Além disso, higienização das aplicadoras, troca de borrachas de vedação e lubrificação com óleos específicos são passos essenciais.
Manter registros detalhados de todos os animais vacinados garante rastreabilidade e controle sanitário.
A utilização de check-lists ajuda a identificar falhas e oportunidades de melhoria. Programas vacinais bem conduzidos:
“A vacinação correta é investimento direto em eficiência e saúde do plantel”, conclui Bruna Zuffo.
Fonte: Portal do Agronegócio
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