Publicado em: 06/11/2025 às 08:00hs
A suinocultura enfrenta há décadas Mycoplasma hyopneumoniae (M. hyo), causador da pneumonia enzoótica, e o circovírus suíno tipo 2 (PCV2), responsável por circovirose e distúrbios produtivos. A presença simultânea desses patógenos intensifica os problemas respiratórios, prejudica a eficiência zootécnica e aumenta os custos de produção.
O M. hyopneumoniae é o principal agente bacteriano do Complexo de Doenças Respiratórias Suínas (PRDC). Sua ação danifica o epitélio ciliado das vias respiratórias, promovendo inflamações crônicas e facilitando infecções secundárias. Segundo Maria Eugênia, médica-veterinária da Ceva Saúde Animal, “o impacto cumulativo do M. hyo compromete conversão alimentar, ganho de peso e uniformidade dos lotes quando não controlado adequadamente”.
O PCV2, por sua vez, é um vírus onipresente e economicamente relevante. A predominância do genótipo PCV2d, com maior replicação e capacidade de escape imunológico, reforça a necessidade de atualização dos antígenos vacinais para manter a eficácia da imunidade.
Estudos (Maes et al., 2018; Segalés & Sibila, 2022) mostram que a coinfecção entre M. hyopneumoniae e PCV2 potencializa lesões pulmonares, aumenta a viremia e intensifica os efeitos do PRDC. Esses achados evidenciam a necessidade de estratégias preventivas integradas para proteger os plantéis de maneira mais eficiente.
A imunização combinada contra M. hyopneumoniae e PCV2, aplicada em uma única dose, tem mostrado resultados expressivos em campo. Pesquisas recentes confirmam a eficácia desta abordagem:
Granjas que adotaram a vacinação combinada registraram:
Esses efeitos traduzem-se em maior previsibilidade produtiva, menor estresse animal e impacto econômico positivo para os produtores.
A formulação combinada CIRBLOC® M Hyo, da Ceva Saúde Animal, reúne a cepa global de referência presente em Hyogen® com um antígeno PCV2d atualizado, garantindo:
Maria Eugênia observa: “A vacinação combinada transforma o modelo produtivo. O produtor deixa de reagir a surtos e passa a construir imunidade sustentável no plantel. É um novo paradigma que une ciência e eficiência”.
Ao integrar ciência, tecnologia e manejo racional, a nova geração de vacinas combinadas redefine o controle das doenças respiratórias suínas. O impacto vai além da imunidade: torna a produção mais saudável, previsível e sustentável, oferecendo uma abordagem estratégica para a suinocultura moderna.
Fonte: Portal do Agronegócio
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