Publicado em: 13/05/2022 às 14:00hs
Apelidados de “presidentes”, grupo de 5 touros da raça Holandês têm se destacado no mercado nacional de inseminação artificial para a melhoria genética de rebanhos produtores de leite. Os animais pertencem à GENEX Brasil e estão dedicados exclusivamente ao mercado brasileiro, com o objetivo de trazer o melhor da genética americana para o território nacional.
“A inseminação artificial representa um diferencial de competitividade e de produtividade para os pecuaristas brasileiros, cada vez mais interessados em produzir bons animais, para abastecer os mercados do Brasil de produtos de alta qualidade”, afirma Sergio Saud, Diretor Executivo da GENEX Brasil. Segundo ele, em apenas três meses de produção de sêmen, os novos touros já representam 10% das vendas do acumulado do ano da unidade de leite da empresa.
Roosevelt, Lincoln, Obama, Carter e Clinton possuem características que atendem às demandas do produtor de leite brasileiro. Os animais, que carregam nomes de antigos presidentes dos Estados Unidos, têm alto potencial genético para a melhoria do rebanho leiteiro, aumentando a produtividade e a vida útil, reduzindo os custos e promovendo a sustentabilidade.
Para o gerente de Negócios Leite da GENEX, Saul Hatem Honorato, os touros são “animais jovens melhoradores” com a capacidade de difundir uma boa genética por meio da inseminação artificial. Segundo ele, os touros dispõem de diversas características que somam no aperfeiçoamento genético. Saúde acima da média, melhor eficiência alimentar (comem menos e produzem mais), longevidade e taxa de prenhez das filhas positiva são exemplos de vantagens e características que os “presidentes” imprimem nos rebanhos. “A taxa de prenhez é a porcentagem de vacas que ficam prenhas durante cada período de 21 dias após o tempo de espera voluntária e é derivada dos registros de período de serviço ou do intervalo do parto à concepção do filho”, explica Saul.
A qualidade dos touros é reconhecida, inclusive, pela Cooperativa Santa Clara do Rio Grande do Sul e pelas Cooperativas da Região do ABCW no Paraná. Ambas incluíram os animais em seus programas de melhoramento genético do rebanho de seus cooperados. Para Sergio Saud, o reconhecimento aos resultados consistentes da GENEX é fruto de planejamento e foco em ampliar a eficiência do rebanho. “A GENEX investe sempre na produção de animais equilibrados, que combinam avaliação genética, pedigree e fenótipo. É o que chamamos de ‘Cow Sense & Science’, nossa filosofia de seleção que preconiza que o ‘todo é melhor que as partes’, assim entregamos ao mercado animais que geram mais valor ao produtor”, afirma.
Outro diferencial dos touros “presidentes” é que são animais A2/A2, ou seja, dispõem de uma genética que aumenta a probabilidade das suas filhas fornecerem leite composto por caseína A2, considerada de mais fácil digestão. Esta é a caseína mais comum em cabras e búfalas.
A busca por animais superiores geneticamente mostra a preocupação da GENEX em oferecer valor agregado aos produtos que disponibiliza no mercado. A empresa investe em pesquisa e tecnologia, entregando ao produtor por meio da genética, mais eficiência na produção leiteira, mais longevidade, além de tendências de consumo (caseína A2)”, afirma o Diretor Executivo da GENEX Brasil.
Desempenho
A GENEX registrou um crescimento de 17,2%, enquanto o mercado teve um aumento de 5,9%, segundo dados da ASBIA.
Fonte: Profissionais do Texto
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