Publicado em: 24/12/2020 às 09:50hs
Minas Gerais vacinou 97,5% dos animais contra a febre aftosa superando novamente a meta de cobertura acima de 90% em todo o rebanho. A segunda etapa da campanha envolveu cerca de 300 mil pecuaristas que imunizaram 9,8 milhões de bovinos e bubalinos com idade entre zero e 24 meses. A vacinação foi realizada no mês passado em todo o estado e o produtor rural pôde comprová-la até 10 de dezembro. Preservar a sanidade do rebanho e manter o compromisso com o agronegócio mineiro estão entre os objetivos.
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), é o responsável pelo gerenciamento e fiscalização da campanha junto aos produtores rurais. O balanço positivo é resultado do compromisso dos pecuaristas somado a iniciativas do Governo de Minas.
Natanael Lamas Dias, médico veterinário do IMA e coordenador estadual do Programa de Vigilância da Febre Aftosa, comenta o desempenho da vacinação nos rebanhos mineiros.
“O alto índice alcançado mostra o cuidado do produtor mineiro com seu rebanho. A imunização mantém a sanidade dos animais e o reconhecimento internacional de zona livre com vacinação, obtido pelo estado junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O status sanitário favorece o agronegócio e o acesso a mercados internacionais”, lembra.
O pecuarista declarou a vacinação dos animais usando o formato eletrônico disponibilizado em www.ima.mg.gov.br e no Portal de Serviços do Produtor. Uma outra opção foi o envio da declaração para o e-mail do escritório do IMA correspondente. Nos municípios em que as unidades estiveram abertas as declarações puderam ser realizadas de forma presencial.
Minas Gerais continuará tendo vacinação contra a febre aftosa em 2021. Em razão da pandemia, a retirada da imunização prevista para o próximo ano foi revista pela Equipe Gestora do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA). Os estados que compõem o bloco IV do PNEFA e que buscam o novo status sanitário são, além de Minas Gerais, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
“O objetivo principal deste Plano Estratégico é criar e manter condições sustentáveis para garantir que o país permaneça livre da febre aftosa. Com o almejado status sanitário, ampliam-se as zonas livres de febre aftosa sem vacinação e o acesso a novos mercados. Minas Gerais precisa demonstrar cada vez mais eficácia em seu processo de vigilância da febre aftosa e no atendimento aos requisitos sanitários acordados com seus parceiros comerciais”, argumenta Dias.
Fonte: IMA - Instituto Mineiro de Agropecuária
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