Publicado em: 17/07/2013 às 16:20hs
A cobertura chegou a 97,73% das cerca de 13,3 milhões de cabeças de gado, aumentando meio ponto percentual ante 2012. Na individualização, os índices também cresceram. Enquanto na primeira etapa do ano passado foram vacinados 97,21% do rebanho de bovinos, neste ano o índice foi para 97,74%; os bubalinos tiveram o maior salto na relação entre os dois anos: passaram de 90,61% para 96,97%. Uma das apostas do RS está no Projeto de Lei da rastreabilidade bovina, que deve ir à Assembleia Legislativa esta semana.
Com o tempo, a meta, quando estiver sendo aplicada, é de que o Estado, assim como Santa Catarina, fique livre da doença, aumentando a qualidade da carne o ampliando o mercado de exportação.
O coordenador da campanha, da Secretaria da Agricultura, Fernando Groff, diz que houve grande mobilização dos produtores, o que contribuiu com a elevação de alguns índices.
Na primeira etapa todos os animais, independentemente da idade, precisam ser imunizados; na segunda, em novembro, o foco são os de 0 a 24 meses.
O governo do Estado investiu cerca de R$ 7 milhões. Pelo menos 4,2 milhões de doses chegaram de graça às mãos dos pecuaristas familiares e pequenos produtores que se enquadram nos critérios do Pronaf.
Atualmente, o Rio Grande do Sul têm 350 mil propriedades, das quais 65% recebem a vacina gratuitamente.
Os últimos focos da doença no Estado ocorreram nos anos de 2000 e 2001, quando foram localizados 52 focos de aftosa, sendo sacrificados 26 mil animais. Na época, foram gastos pelo governo cerca de R$ 11 milhões para conter a doença. Além disso, a impossibilidade de exportar animais, carnes e produtos de origem animal, causou prejuízos à economia gaúcha.
Fonte: Assessoria de Imprensa Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio
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