Saúde Animal

Rio Grande do Sul renova seguro pecuário contra febre aftosa para proteger rebanhos

Medida busca fortalecer a proteção dos rebanhos gaúchos e garantir a manutenção do status sanitário livre da doença sem vacinação


Publicado em: 03/06/2025 às 11:35hs

Rio Grande do Sul renova seguro pecuário contra febre aftosa para proteger rebanhos
Foto: Gustavo Rafael

O Rio Grande do Sul, certificado como área livre de febre aftosa sem vacinação há quatro anos, reforça sua proteção ao produtor rural com a renovação do seguro pecuário contra a doença. O contrato foi renovado nesta segunda-feira (2) pelo Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), em parceria com a seguradora Swiss RE Corporate Solutions.

Seguro cobre quase 12 milhões de cabeças

O seguro protege um rebanho de aproximadamente 12 milhões de bovídeos, sendo pioneiro e o único no país nesta modalidade. A apólice possui uma franquia de R$ 13,35 milhões, garantindo indenizações de até R$ 50 milhões. Isso significa que, após a cobertura inicial do fundo, a seguradora assume as indenizações no limite estabelecido para proteger os produtores.

Custos e cobertura do seguro

O prêmio pago pela Fundesa para manter o seguro ativo é de R$ 2,42 milhões, o que equivale a cerca de R$ 0,37 por cabeça de gado segurada. A apólice abrange bovinos de corte e leite, oferecendo ampla cobertura para o setor pecuário gaúcho.

Segurança e prevenção: a visão do Fundesa

Rogério Kerber, presidente da Fundesa, ressalta que o seguro oferece mais tranquilidade para os pecuaristas, mas não substitui os cuidados diários. Segundo ele, o estado conta com várias ferramentas para prevenir e controlar doenças de notificação obrigatória, como a Plataforma de Defesa Sanitária Animal e o programa Sentinela.

Responsabilidade do produtor

Mesmo com o seguro ativo, Kerber enfatiza que os produtores devem manter as medidas de biosseguridade, além de transportar animais exclusivamente com o Guia de Trânsito Animal, para garantir a sanidade dos rebanhos e a continuidade do status livre de febre aftosa.

Fonte: Portal do Agronegócio

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