Publicado em: 26/06/2014 às 17:50hs
Há pesquisas que apontam que essa mosca pode causar prejuízos na ordem de 100 milhões de dólares anuais e pode ser vetor mecânico e biológico de inúmeras enfermidades transmitindo agentes patogênicos como Anaplasma spp, Habronema spp ou ainda o vírus da Anemia Infecciosa Equina (AIE), podendo picar e se alimentar inclusive do homem.
A presença da mosca se dá em regiões de produção animal (tanto leite, quanto carne), onde há acúmulo de esterco (bovinos, suínos, aves e equinos), regiões de franca produção canavieira (grandes lavouras de cana com produção de vinhaça e vinhoto); regiões com plantações de laranja ou outras culturas em que se use o resíduo da cana ou esterco de animais, principalmente granjas avícolas ou de suínos.
Sua proliferação vem crescendo em grande escala, e especialistas já a tratam como caso de saúde pública. A mosca não ataca a cana, mas passou a ser parte da pauta do setor. Em 2013, Renato Ferreira da Rosa, da Bunge, unidade Moema foi palestrante no INSECTSHOW – Seminário Nacional sobre o Controle de Pragas da Cana-de-Açúcar – realizado, pelo Grupo IDEA, em julho em Ribeirão Preto, SP, falou sobre: Manejo Integrado da Mosca dos Estábulos nas atividades Agropecuárias.
Na ocasião, Renato alertou que o problema da mosca dos estábulos é grave e que as usinas também devem se empenhar para resolvê-lo. Solicitou ajuda aos pesquisadores e empresas para o desenvolvimento de técnicas de controle da praga.
Por isso, nesta edição do INSECTSHOW, que acontece em 23 e 24 de julho, em Ribeirão Preto, haverá a palestras: Novidades sobre Controle das moscas dos estábulos.
Simultaneamente ao seminário, acontece o 3º Encontro sobre Controle de Doenças da Cana-de-Açúcar. Informações e inscrições pelo site: www.ideaonline.com.br
Fonte: CanaOnline
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