Saúde Animal

Merial recomenda cuidado com mastite, que pode ser contraída pelas fêmeas leiteiras no meio ambiente

A mastite ambiental configura-se em uma das maiores ameaças à produção de leite lucrativa, especialmente devido aos coliformes.


Publicado em: 11/09/2013 às 07:50hs

Merial recomenda cuidado com mastite, que pode ser contraída pelas fêmeas leiteiras no meio ambiente

Para Roulber Silva, coordenador de serviços técnicos de ruminantes da Merial Saúde Animal, há outros tipos da doença, como as mastites contagiosas - mais comuns e que podem ser controladas com antibióticos e medidas de manejo e higiene. Porém, ele diz, “a mastite contraída a partir do ambiente de criação é um mal de difícil controle, pois apresenta formas múltiplas de contaminação, seja pelo esterco, urina, barro e cama do animal, além de elevada agressividade dos agentes infecciosos, como as bactérias coliformes”.

Ele complementa que: “Os rebanhos identificados com mastite ambiental por coliformes possuem normalmente boas condições de manejo e baixa contagem de células somáticas (CCS), demonstrando bons níveis de controle da mastite contagiosa”.

O especialista da Merial explica que a mastite ambiental pode ser detectada em cerca de 35% dos casos de mastite clínica quando ocorre inchaço, edema, dor no úbere e alterações no aspecto do leite. “Em casos mais graves, o risco de mortalidade pela liberação de toxinas das bactérias coliformes na corrente sanguínea (endotoxemia) aumenta sensivelmente”, acrescenta Roulber Silva.

A vacinação de vacas e novilhas ainda é o meio mais eficaz de reduzir os prejuízos causados pela mastite ambiental por coliformes. Entre outros prejuízos, essa enfermidade gera perdas de volume e qualidade do leite, acarreta custos adicionais com tratamentos medicamentosos, sequelas permanentes capazes de inutilizar os quartos mamários afetados e descarte de animais. “Outros pontos importantes para a prevenção da doença incluem a máxima higiene possível no local de manutenção das vacas entre as ordenhas, cuidados com a lavagem e a sanitização das ordenhadeiras, a nutrição adequada e equilibrada, além da redução das condições de estresse aos animais (calor, por exemplo)”, informa o coordenador de serviços técnicos da Merial.

O programa de vacinação oferecido pela Merial para o controle da mastite ambiental é feito a partir da vacina J-VAC®. O protocolo de vacinação inclui duas doses de vacina. A primeira administração deve ocorrer no momento da secagem e a aplicação da dose de reforço de 1 a 3 semanas antes do parto. Já nas novilhas, a aplicação da primeira dose acontece durante o sétimo mês de gestação (60 dias antes do parto) e o reforço também de 1 a 3 semanas antes do parto.

Fonte: Texto Comunicação Corporativa

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