Saúde Animal

Intoxicação em equinos: causas principais, sintomas e cuidados essenciais para identificação e tratamento

Conheça as principais causas, os sintomas mais comuns e os cuidados indispensáveis para prevenir e tratar casos de intoxicação em cavalos


Publicado em: 31/07/2025 às 07:30hs

Intoxicação em equinos: causas principais, sintomas e cuidados essenciais para identificação e tratamento
Foto: Caio Cavalcanti
Riscos das intoxicações em equinos

As intoxicações representam um risco constante no manejo dos cavalos, podendo comprometer severamente sua saúde e, em casos mais graves, levar ao óbito. Os fatores que podem causar intoxicação incluem ingestão de plantas tóxicas, alimentos ou água contaminados, uso incorreto de medicamentos, produtos químicos e erros no manejo diário.

Importância da identificação precoce

Kauê Ribeiro, Coordenador de Comunicação Técnica da Vetnil, alerta para a necessidade de que criadores, tratadores e funcionários saibam reconhecer rapidamente os sinais clínicos da intoxicação, para garantir intervenções rápidas e eficazes.

Principais causas de intoxicação em equinos

Uma das causas mais comuns são as intoxicações por ionóforos — antibióticos usados em ruminantes e aves para melhorar desempenho, mas altamente tóxicos para cavalos, mesmo em pequenas doses.

Além disso, a ingestão de plantas tóxicas no ambiente dos equinos também representa um perigo. Plantas como maria mole (Senecio brasiliensis), xique-xique (Crotalaria juncea), fedegoso (Senna occidentalis), mamona (Ricinus communis) e samambaia (Pteridium aquilinum) podem causar intoxicações graves com diferentes sintomas.

Efeitos das plantas tóxicas

Plantas dos gêneros Senecio e Crotalaria contêm alcaloides pirrolizidínicos, que causam danos severos ao fígado, com inibição da mitose das células hepáticas e necrose, podendo também afetar pulmões e rins. Os sintomas incluem apatia, diminuição do apetite, mucosas ictéricas, fotossensibilização e sinais neurológicos, como movimentos anormais da cabeça e deambulação desorientada, com risco de morte em poucos dias.

Intoxicação por micotoxinas

Outra ameaça são as micotoxinas, produzidas por fungos em alimentos mal armazenados, como silagem de milho. Essas toxinas podem causar graves danos ao sistema nervoso central, degeneração cerebral e problemas hepáticos.

Sintomas gerais de intoxicação

Os sinais clínicos variam conforme a fonte da intoxicação, podendo incluir: anorexia, depressão, salivação excessiva, cólicas, taquicardia, convulsões, sudorese, ataxia, dificuldade respiratória, letargia, tremores musculares, falência hepática ou cardíaca, fraqueza, andar desorientado, hiperexcitabilidade, pressão da cabeça contra objetos, decúbito e morte.

Tratamento e manejo

O tratamento imediato requer a retirada da fonte tóxica, administração de carvão ativado para reduzir absorção das toxinas e terapia de suporte, incluindo fluidoterapia, reposição de eletrólitos e uso de medicamentos, vitaminas e antioxidantes para proteção hepática.

Soluções Vetnil para intoxicação

A Vetnil oferece produtos que auxiliam no tratamento e recuperação dos equinos intoxicados, como:

  • Enterex®: carvão ativado associado a zeólita, caulim e pectina para maior adsorção de toxinas.
  • Eletrolítico® Pó: reposição de eletrólitos para equilíbrio hidroeletrolítico e prevenção de distúrbios metabólicos.
  • Hipervit® 20.000 mcg e E-S-E®: suporte em casos de alterações neurológicas e musculares.
  • Descontrax®: miorrelaxante com metocarbamol para fasciculações musculares severas.
  • Ornitil®: auxílio na recuperação metabólica e hepática.
  • Hepvet® Equinos: suplementação com 23 elementos essenciais para recuperação em estresse metabólico.
  • Bionew®: reposição intravenosa de vitaminas e aminoácidos para suporte energético e proteico.
Prevenção é fundamental

Kauê Ribeiro reforça que a melhor abordagem é a prevenção, com práticas seguras de manejo, controle rigoroso da alimentação e armazenamento adequado dos insumos, além do acompanhamento veterinário constante para garantir a saúde e bem-estar dos equinos.

Fonte: Portal do Agronegócio

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