Publicado em: 18/06/2014 às 14:10hs
Desde março de 2014, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostrou preocupação com a ampliação de focos da PEDv no continente o que agora é reiterada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), porque o evento na Colômbia tem como suspeita a introdução de novos animais vivos.
A ABPA defendeu junto ao MAPA, meses atrás, a proibição da entrada de suínos vivos no Brasil, bem como de material genético do animal. O ministério optou, nessa ocasião, pela quarentena, enquanto a França se tornou o primeiro país a suspender as importações de animais vivos. “Quarto maior exportador mundial de carne suína e detentor de status elevado de qualidade do produto, o Brasil precisa proteger seus rebanhos, e essa é uma mensagem que tem sido reiterada de forma incessante pela ABPA”, destaca o presidente da entidade, Francisco Turra. O Brasil exporta carne suína para mais de 70 países e tem sido procurado recentemente por mercados que importam o produto de países afetados pela PEDv, como os Estados Unidos, o México e o Canadá. Essa posição da qual o Brasil tem se beneficiado, por ter atingido status sanitário condizente com as normas da OIE, precisa ser preservado, reforça Francisco Turra. O presidente da ABPA lembra de outro avanço importante quando a organização internacional reconheceu novos estados brasileiros como livres de febre aftosa com vacinação.
O Brasil possui, agora, 23 estados e o Distrito Federal com esse status. Santa Catarina continua sendo o único livre da doença sem vacinação. Falta ainda, para a meta de um país totalmente livre da aftosa, o reconhecimento de Amapá, Roraima e Amazonas por parte da Organização Mundial de Saúde Animal. -
Fonte: CarneTec
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