Publicado em: 14/07/2014 às 09:50hs
Com o objetivo de alertar os envolvidos na cadeia produtiva da carne sobre os prejuízos de um dos vilões da pecuária, a Beckhauser – Manejo Racional e Produtivo lança no mês de julho uma campanha de combate às lesões nas carcaças. A empresa criou uma nova personagem, a Madame Lesão, que divide espaço com os mascotes já conhecidos, o Boni(tão) e o Judi(ado), dois bois amigos de fazendas distintas que mostram a diferença entre um manejo ruim e bom. Boni se torna o “Super Boni” para combater a nova personagem a Madame Lesão, a vilã da pecuária!
É ela quem rouba uma parcela gorda do rendimento da cadeia da carne em cada animal que chega ao frigorífico com alguma contusão e vai tentar assombrar o Super Boni. Mas o herói no combate às lesões não deixará barato, pois vive numa fazenda equipada com Beckhauser, onde o manejo é racional, todos buscam o bem-estar animal e a lesão não tem vez.
Essa foi a forma que a empresa encontrou para tratar o tema que assombra muitas propriedades. “Com abordagens lúdicas, procuramos conscientizar os envolvidos na cadeia produtiva que bem-estar animal, bom manejo e infraestrutura adequada são fatores fundamentais para vencer esse vilão que tanto rouba ganhos do bolso de todos”, explica a gerente de comunicação e vice-presidente da empresa, Mariana Beckheuser.
Como parte da campanha também está no ar o site http://www.beckhauser.com.br/protejasuafazenda/ onde o pecuarista pode ter acesso a uma novidade: uma calculadora que indica o quanto o produtor poderá lucrar se diminuir as lesões, com dados reais da sua fazenda. A base utilizada é um estudo feito pelo Grupo ETCO (Grupo de Estudos e Pesquisas em Etologia e Ecologia Animal da Unesp de Jaboticabal/SP), que apurou uma perda média de 500g de carne jogados fora por lesão.
“Diante de um mercado cada vez mais exigente por produtos de qualidade nunca foi tão necessário juntar as forças de todos os elos envolvidos na cadeira produtiva da carne. Lesões nas carcaças acarretam perdas não só econômicas, mas também na qualidade da carne, comprometendo a rentabilidade da atividade e a credibilidade do produto perante o consumidor”, ressalta Mariana. Ela cita um trabalho feito na Universidade Federal do Paraná (UFPR) pela zootecnista e responsável técnica de avaliação de carcaças bovinas do Frigorífico Argus, de São José dos Pinhais (PR), Fernanda Aparecida Fragoso Moizes, que identificou que de 345 mil carcaças avaliadas desde março de 2010 até maio deste ano, 21,94% das carcaças de fêmeas e 8,74% dos machos apresentavam machucaduras. Em 37 dias, a equipe coletou todas as aparas de machucaduras, que foram pesadas com objetivo de quantificar a perda econômica. O número foi assustador! Os 11.206 animais, que totalizaram 3.128.792 kg. de carcaça e 9.982,42 kg de carne com machucaduras, representam perdas de R$ 69.165,63.
Fonte: Attuale Comunicação
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