Publicado em: 27/10/2025 às 10:20hs
Sistemas de baixa pressão e frentes frias avançam sobre o Centro-Oeste, Sudeste e Norte do Brasil, trazendo volumes expressivos de chuva e alertas de temporais, especialmente para Tocantins, norte de Minas Gerais e Pará.
Em regiões ainda sob calor intenso, como o Centro-Oeste, a mudança climática representa alívio e oportunidade para reposicionar áreas de pastagem.
Segundo Tiago Penha Pontes, engenheiro agrônomo e gerente técnico da Wolf Sementes, aproveitar o início da regularização das chuvas — com precipitações acumuladas em torno de 50 mm e boa distribuição no tempo — é determinante para um estabelecimento rápido, vigoroso e uniforme das pastagens.
Pontes destaca que o preparo da área antes das chuvas é decisivo para o sucesso da pastagem. Isso inclui:
“Produtores que se organizam antecipadamente reduzem significativamente os riscos de atrasos e perdas de investimento”, afirma.
Antes de decidir pela manutenção ou reforma da pastagem, é recomendada avaliação criteriosa da área. Solos bem estruturados permitem recuperação do pasto, enquanto áreas degradadas ou infestadas com plantas invasoras exigem reforma total.
Nos últimos anos, houve evolução no manejo adotado pelos pecuaristas, que passaram a valorizar análises de solo e planejamento antecipado de insumos.
“A janela ideal para formação de pastagens permanece de outubro a janeiro, mas mudanças climáticas exigem atenção à regularidade das chuvas. Quem se antecipa obtém pastagens mais vigorosas, persistentes e produtivas”, explica Pontes.
Essa evolução também reflete na escolha das espécies forrageiras. Hoje, o foco é produtividade e retorno econômico, com preferência por cultivares que garantam eficiência e estabilidade ao longo do ano.
O híbrido interespecífico Mavuno se destaca por produtividade, vigor e ampla adaptação a diferentes solos e climas. Segundo Pontes, ele apresenta:
Produtores que migraram de cultivares tradicionais, como o Marandu, relatam aumento expressivo na produção de forragem e desempenho animal, comprovando o impacto da genética superior na rentabilidade.
O Mavuno oferece:
“Essas características fazem do Mavuno uma das forrageiras mais eficientes para o início das chuvas, permitindo restabelecer pastagens com segurança, eficiência e previsibilidade”, conclui Pontes.
Fonte: Portal do Agronegócio
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