Publicado em: 05/07/2013 às 11:00hs
No trabalho conjunto que desenvolvem anualmente, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estimaram que dos 33,7 kg per capita de carnes consumidos mundialmente em 2012, 37% foram representados pela carne suína (12,6 quilos), 35% pelas carnes avícolas (11,9 quilos, essencialmente de carne de frango), 23% pela carne bovina (7,6 quilos) e 5% (ou 1,6 quilos) pela carne de ovinos.
Projetado esse mesmo consumo para 2022, FAO e OCDE sugerem uma inversão de posição entre as carnes suína e avícola. Ou seja: em uma década as aves poderão estar na liderança do consumo, com participação de 37% no total consumido (+5,21% em relação a 2012), enquanto a participação da carne suína tende a recuar para 36% do total (redução de participação de 2,88%). Já as carnes bovina e ovina podem ter sua participação reduzida em cerca de um ponto percentual.
Note-se, porém, que nenhuma das carnes sofrerá redução no consumo per capita – apenas o incremento no consumo de carnes avícolas será mais acelerado. Assim, a tendência é de um aumento de quase 12% para as aves, de 6,23% para a carne ovina, de 3,95% para a carne bovina e de 3,17% para a carne suína – a carne com menor expansão.
Em síntese, o consumo per capita de carnes seguirá aumentando e deve alcançar, em especial, os países em desenvolvimento, onde o acesso às carnes permanece abaixo das médias mundiais.
Ainda assim, não custa alertar para o fato de que o crescimento previsto é bastante moderado. No caso das carnes avícolas, por exemplo, a expansão de, praticamente, 12% em uma década corresponde a uma evolução média pouco superior a 1% ao ano.
Fonte: Avisite
◄ Leia outras notícias