Com audiência em mais de 1.800 pontos de acesso ligados ao vivo pela internet, o Merial Live Day levou, na última semana, a todos que trabalham com pecuária de corte no País inteiro o que há de mais atual nas discussões envolvendo a produção de carne de qualidade, desde as tendências da pecuária moderna, com ênfase na sanidade, até a chegada do produto ao consumidor final.

Ao término, o recado ficou claro nas palavras do professor do Departamento de Patologia da USP, João Palermo Neto, que participou da programação: “Para a pecuária de corte obter todo o desenvolvimento necessário no Brasil, não há espaços para improvisações”.

O pesquisador levou ao evento uma das discussões com maior repercussão do conteúdo programático, abordando a questão dos resíduos de endectocidas e o impacto na produção de carne. Nos últimos anos, algumas queixas sobre a detecção de resíduos acima do LMR (Limite Máximo de Resíduos) em carcaças abatidas, por parte da indústria frigorífica, têm aumentado o debate acerca do uso de endectocidas de longa duração na engorda e terminação.

“Existe uma série de fatores que podem explicar estas detecções. Uma delas se dá pelo uso indevido de endectocidas, não respeitando o prazo de carência dos mesmos. Para que não haja este tipo de problema, hoje o pecuarista já conta com produtos com carência zero, como o caso do Eprinex®, da Merial, que possibilita maior flexibilidade de negociação para o produtor e garante o bem estar do animal, por ser aplicado via pour on”, destacou João Palermo Neto.

Desenvolvido em parceria com o BeefPoint e com a Coplacana, o evento foi aberto pelo diretor presidente da Merial Brasil, Paraguai e Bolívia, Jorge Espanha, que apresentou um panorama dos negócios da empresa para a pecuária de corte e a situação atual da produção de alimentos no Brasil. “O País precisa assumir sua posição de liderança na alimentação global. Somos líderes e temos de ter consciência disso”, admitiu Espanha, ao ressaltar que o mundo depende do Brasil para que o fornecimento de alimentos atinja os patamares almejados por órgãos como a FAO.

Miguel Cavalcanti, CEO do BeefPoint, falou na sequência sobre as tendências da pecuária moderna na produção de carne de qualidade. “Temos de estar de olhos abertos para o que há de mais moderno para a pecuária de corte no País, utilizando bons exemplos vindos de países como os EUA, Austrália e Uruguai, para qualificarmos nossa produção. Além disso, precisamos dar mais valor para o que conquistamos. Somos hoje o maior exportador mundial de carne bovina”, enfatizou.

A programação seguiu com apresentações de especialistas como o Professor Palermo, da USP, Roberto Barcellos, da Beef&Veal, além de clientes Merial, como Evandro Cassaro, diretor de pecuária da Agropecuária Rio da Areia, Nedson Rodrigues, proprietário da Fazenda Cachoeirão, Fernando Pereira, da Liliani Agropecuária, e Flavio Almeida, engenheiro agrônomo e consultor em Sergipe. O gerente de produtos para Ruminantes da Merial, Pablo Paiva, fechou as palestras, falando sobre as novas tendências de endectocidas para o gado de corte no Brasil e apresentando o ‘Desafio No Olho e na Ponta do Lápis Eprinex®’, nova campanha de marketing para o produto focada na confiança que a Merial deposita em seu antiparasitário.

“Hoje temos acesso às tecnologias mais modernas para o combate a parasitas na produção de gado para corte. O pecuarista pode optar pelo produto com carência zero e abater o seu gado no dia seguinte, abrindo, assim, a oportunidade para venda no momento mais lucrativo”, afirmou Paiva.

“Com mais esta iniciativa pioneira, a Merial cumpriu o seu papel de levar de maneira gratuita para toda a cadeia produtiva o conhecimento sobre temas de interesse para uma pecuária de corte mais tecnificada e responsável”, concluiu o gerente da Merial.