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Materiais utilizados na inseminação precisam de cuidados especiais

Alta recomenda procedimentos para manuseio de botijão de sêmen e outros materiais


Publicado em: 05/06/2013 às 18:40hs

Materiais utilizados na inseminação precisam de cuidados especiais

Quando a inseminação artificial (IA) é realizada diversos materiais são envolvidos no procedimento e o correto manuseio é essencial para o sucesso desta tecnologia. Os devidos cuidados poderão evitar contaminações e desperdício de material.

Todos os itens do aplicador (corpo, êmbolo, trava e anel) devem ser limpos após a sua utilização, de preferência com álcool. Da mesma maneira, pinça e cortadores de palheta também precisam ser limpos e secos antes de serem guardados.

Alguns materiais devem ter cuidados especiais:

Botijão de sêmen: A garantia da qualidade do sêmen está essencialmente ligada ao seu recipiente, ou seja, o botijão.

O local de armazenamento deve ser seco e fechado, de preferência, dentro de uma caixa rígida, revestida internamente com espuma ou isopor. A caixa evita pancadas, tombamentos e contato direto com o chão, que pode acarretar no vazamento de nitrogênio. Constantemente, o nível do nitrogênio deverá ser medido com régua apropriada. Para realizar esta verificação, é necessário introduzir a régua no botijão até que ela encoste no fundo, esperar alguns segundos e retirar. Após balançar suavemente, observar a faixa branca formada pela condensação do ar, que indica o nível existente no botijão. Sempre que estiver com 15 centímetros deverá ser reabastecido.

Todos os botijões possuem uma válvula de vácuo próxima a uma de suas alças e jamais deverá ser adulterada. Com a entrada de ar o botijão perde seu poder isolante e de conservação da temperatura baixa.

Bainha: a abertura do pacote deverá dar passagem para uma bainha de cada vez, para evitar a contaminação das outras que não foram utilizadas, já que todas são esterilizadas. A embalagem precisará ser mantida em local seco, limpo e sem contato com os outros materiais usados na inseminação.

Aplicador: é necessário atenção e cuidado para não entortar o êmbolo, pois pode acarretar na diminuição da prenhez nas propriedades e resultar em prejuízos.

Dependendo da quantidade de inseminações feitas na propriedade, todo o material deverá ser imerso em água fervendo a cada 10 ou 15 dias, para que  as substâncias solidas presas no interior sejam soltas. É importante ressaltar que a água demora a evaporar, portanto, cuidados deverão ser tomados para que os materiais estejam bem secos antes de guardar.

A Alta recomenda que os materiais fiquem sempre próximo ao local das inseminações, em armário fechado e com cadeado, para evitar que pessoas não autorizadas os manuseiem e provoquem acidentes.

A Alta é uma das maiores empresas de melhoramento genético do mundo, com sede na cidade de Calgary, em Alberta (Canadá). Presente em mais de 100 países, a Alta possui centrais de coleta no Canadá, Estados Unidos, Holanda, China, Argentina e Brasil e é considerada líder mundial na entrega de soluções genéticas lucrativas. No Brasil, sua Central tem capacidade para abrigar 237 touros. Conta com 82 escritórios regionais no Brasil, totalizando mais de 700 profissionais em todo país. Mais informações pelo site www.altagenetics.com.br.

Fonte: LN Comunicação

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