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IATF: saiba o que é e quais são suas vantagens

Alta explica melhor o procedimento que pode ajudar a inseminação artificial


Publicado em: 27/09/2013 às 09:40hs

IATF: saiba o que é e quais são suas vantagens

Quando o pecuarista deseja reduzir custos e ganhar tempo no momento de emprenhar as matrizes, a metodologia recomendada é a IATF – inseminação artificial em tempo fixo. Com a aplicação de fármacos contendo hormônios é possível igualar o ciclo reprodutivo das vacas do rebanho, sendo possível inseminá-las em uma única vez. Esta tecnologia utiliza protocolos de IATF que determinam a quantidade de hormônios utilizados em cada lote. Cada situação demanda uma quantia diferenciada, que varia de acordo com a situação das matrizes que serão trabalhadas.

As vantagens na escolha deste procedimento são inúmeras. A maior delas é a possibilidade de inseminar o maior número possível de animais na fazenda usando uma boa genética com sêmen de touros criteriosamente selecionados. A genética superior promove maior ganho de peso, precocidade sexual, habilidade materna e qualidade de carcaça. Além disto, o pecuarista quando identifica as deficiências de sua fazenda, poderá supri-las escolhendo os touros ideais para atender suas necessidades.

Ao aplicar a IATF, o fazendeiro terá o poder de escolha do momento certo para o parto. Isso possibilita que o nascimento e, posteriormente, o desmame do bezerro sejam adaptados de acordo com as condições ambientais de cada região, otimizando a disponibilidade de pasto. Outra vantagem é que animais nascerão em um curto espaço de tempo, o que otimiza o uso da mão de obra e promove maior homogeneidade dos lotes.

Para as vacas que não estão com o ciclo reprodutivo ativo, a IATF permite que elas voltem a ciclar, aumentando a taxa de prenhez em menos tempo de estação de monta. Após o parto as vacas demoram a voltar ao cio. “Em torno de 65 dias depois de parir, menos de 50% das vacas do rebanho voltam ao ciclo reprodutivo. Quando precisamos ter um bezerro por vaca no intervalo de 12 a 13 meses no máximo, é necessário emprenhar a matriz novamente em até 90 dias após o parto. A IATF supre esse problema de anestro, ou seja, a vaca não ovular. Com o protocolo certo, ela volta rapidamente ao ciclo e poderá ser inseminada”, complementa Glauco Freire, Veterinário da equipe da Alta em Minas Gerais.

Esta situação amplia o número de categorias que poderão ser trabalhadas na fazenda como novilhas, primíparas (vacas que parem pela primeira vez), multíparas (que já pariram outras vezes) e vacas solteiras. Mais matrizes prenhas no rebanho significa mais bezerros para nascer e desmamar. Há também uma menor demanda de touros de repasse e, consequentemente, redução nos investimentos.

A IATF dispensa a observação de cio e o manejo de pastagem específico para esta atividade e otimiza a mão de obra no momento da inseminação. Heraldo dos Santos Júnior, gerente da fazenda Capão Negro, explica mais sobre essa vantagem: “inseminando a vaca hoje, será observado cio entre o 17º e o 23º dia depois. Este período será sempre o mesmo, portanto não há a necessidade de ir com frequência ao pasto. Quanto ao gado, nesta situação ele ficará no mesmo local, não circulando no curral e ganhando peso tranquilamente. Ou seja, com a IATF, o pecuarista tem menos estresse.”

É importante ressaltar que para obter sucesso na IATF a aplicação dos fármacos deve ser bem orientada e acompanhada. É necessária muita atenção nas quantidades e nas frequências indicadas pelos protocolos e na quantia dos hormônios, buscando sempre laboratórios conceituados. Para cada situação e categoria de animal existe um protocolo indicado, não há uma receita única para todos os lotes da fazenda. O manejo dos machos e fêmeas em reprodução também é essencial, uma vez que os hormônios podem causar abortos em vacas prenhas. É recomendado o uso de ultrassom para otimizar o resultado dos trabalhos e evitar esta situação.

Todo este processo colabora para a inseminação artificial. O uso do sêmen de qualidade e com boa fertilidade é essencial para um bom resultado final. A Alta possui touros selecionados com muito critério para auxiliar os fazendeiros neste momento. A empresa é uma das melhores em melhoramento genético do mundo, com sede na cidade de Calgary, em Alberta (Canadá). Presente em mais de 100 países, possui centrais de coleta no Canadá, Estados Unidos, Holanda, China, Argentina e Brasil e é considerada líder mundial na entrega de soluções genéticas lucrativas. No Brasil, sua Central tem capacidade para abrigar 280 touros. Conta com 82 escritórios regionais no país, totalizando mais de 700 profissionais. Mais informações pelo site www.altagenetics.com.br

Fonte: LN Comunicação

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