O efeito desse desempenho no resultado parcial do mês (14 dias de um total de 20 dias úteis) é uma receita média diária da ordem de US$66,374 milhões, valor 7,8% superior ao registrado um ano atrás, em junho de 2013, mas quase 4% menor que o de maio último.

A carne de frango, infelizmente, é a que mais vem influenciando esse retrocesso. Pois o volume até agora embarcado, projetado para a totalidade do mês, sinaliza exportação da ordem de 252,2 mil toneladas, o que representa queda de quase 20% em relação ao mês anterior.

É verdade que o preço médio alcançado nesses 14 dias aumentou quase 6% e tende a superar, pela primeira vez nos últimos 12 meses, a marca dos US$2 mil por tonelada. Mesmo isso, porém, será insuficiente para reverter a queda na receita cambial, estimada por ora em cerca de 15%.

Esses resultados refletem as exportações, apenas, de carne de frango in natura e podem sofrer variações conforme se considerem, também, os industrializados de frango e a carne de frango salgada.

De toda forma – e a menos que haja incremento significativo dos embarques nos últimos cinco dias úteis do mês – junho tende a ser encerrado com um dos menores volumes dos últimos quatro anos.