Publicado em: 13/11/2025 às 17:30hs
Apesar das políticas restritivas adotadas globalmente e da queda proporcional de fumantes em relação à população, o número absoluto de consumidores de tabaco deve se manter estável ou até crescer nas próximas décadas, de acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e projeções da ONU.
A redução da prevalência de fumantes tem sido o principal argumento usado por entidades antitabagistas para restringir a produção de tabaco. No entanto, os dados históricos mostram que o número total de fumantes permanece relativamente constante devido ao crescimento populacional mundial.
Ou seja, mesmo com aumento no número absoluto de fumantes, a proporção em relação à população caiu.
Considerando a estabilidade da proporção de fumantes (15,9%):
O Brasil é o maior polo mundial de beneficiamento de tabaco, mas também se destaca na adoção de medidas restritivas à produção e consumo do produto. Mesmo assim, a demanda global deve manter a cadeia produtiva ativa por muitos anos, conforme apontam especialistas do setor.
“A partir dessas estimativas, podemos perceber que a demanda pelo produto seguirá por muitos anos. E enquanto houver demanda, alguém vai produzir”, afirma Valmor Thesing, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco).
Embora a proporção de fumantes em relação à população esteja em queda, o crescimento populacional deve manter o número absoluto de consumidores de tabaco elevado. O cenário indica que o mercado do tabaco continuará ativo globalmente nas próximas décadas, desafiando as políticas restritivas e reforçando a relevância econômica do setor.
Fonte: Portal do Agronegócio
◄ Leia outras notícias