Nutrição

Trouw Nutrition apresenta tecnologia para reduzir mortalidade de leitões nos primeiros dias de vida

Primeiras horas são críticas para sobrevivência e desempenho


Publicado em: 02/09/2025 às 14:30hs

Trouw Nutrition apresenta tecnologia para reduzir mortalidade de leitões nos primeiros dias de vida

Os primeiros dias de vida dos leitões representam um dos maiores desafios para a suinocultura moderna. Altamente sensíveis, os animais recém-nascidos dependem de cuidados específicos para garantir sobrevivência, imunidade e desempenho produtivo futuro.

O zootecnista e consultor de Premix Suínos da Trouw Nutrition, Ednilson Araújo, explica que falhas nos cuidados iniciais podem gerar impactos econômicos significativos. “É nessa fase que o leitão recebe condições ambientais, imunológicas e nutricionais para expressar seu potencial genético. Qualquer descompasso pode afetar a produção futura”, afirma.

Hipotermia compromete ingestão de colostro e imunidade

A manutenção da temperatura corporal dos leitões logo após o nascimento é essencial para garantir mobilidade e disposição para mamar, absorvendo o colostro que fornece proteção e imunidade passiva. Enquanto as matrizes se mantêm confortáveis em ambientes entre 18°C e 22°C, os leitões recém-nascidos precisam manter 38°C a 39°C.

Segundo Araújo, temperaturas inadequadas forçam o leitão a gastar reservas de glicogênio para se aquecer, em vez de se alimentar, aumentando o risco de hipoglicemia, baixo ganho de peso e mortalidade.

Tecnologias como TNSec+ ajudam a proteger os leitões

Para enfrentar esse desafio, a Trouw Nutrition desenvolveu o TNSec+, produto que cria uma camada protetora sobre os leitões, ajudando a estabilizar a temperatura corporal nas primeiras horas de vida. “A aplicação do TNSec+ mantém os leitões aquecidos, preservando energia vital para a amamentação. Isso reduz diarreias, melhora o ganho de peso e diminui a mortalidade”, explica Araújo.

Importância do colostro nas primeiras horas

Cada leitão deve receber pelo menos 250 ml de colostro nas primeiras 24 horas, com a primeira mamada imediatamente após a proteção contra hipotermia. A ingestão máxima de colostro nas primeiras seis horas de vida, entre 100 ml e 150 ml, é essencial, pois a permeabilidade intestinal aos anticorpos é maior nesse período.

“Garantir anticorpos nesse intervalo é fundamental para proteção contra doenças. Leitões com pouca gordura e glicogênio são vulneráveis a infecções e acidentes, como esmagamento. Tecnologias como o TNSec+ criam um ambiente seco e seguro, permitindo acesso mais rápido ao colostro”, complementa o especialista.

Manejo e tecnologia como estratégia de sucesso

Com o avanço da genética e aumento da prolificidade nas granjas, o investimento em manejo adequado e tecnologias de proteção nos primeiros momentos de vida se torna cada vez mais estratégico. Garantir a sobrevivência e desempenho dos leitões é hoje um fator decisivo para o sucesso econômico da produção suinícola.

Fonte: Portal do Agronegócio

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