Publicado em: 19/07/2021 às 16:00hs
Em um cenário cada vez mais desafiador para garantir margens de lucro, um estudo inédito da GA (Gestão Agropecuária) e Intergado aponta reflexos práticos quando há maior controle de processos, seja de nutrição ou mesmo de pesagem animal, que podem refletir diretamente no resultado do produtor. Para a análise dos dados em questão, foi considerada uma propriedade com capacidade de 5 mil cabeças com 2 giros ao ano. Ao fazer o comparativo sobre os impactos gerados da gestão de baixa X alta maturidade constatou-se que a falta de precisão nesses processos pode representar prejuízo direto de até R$ 2 milhões ao ano. Já em um ecossistema automatizado e com maior acesso à inteligência de dados, foi apontado um aumento de margem de lucro na ordem de R$ 475 mil, considerando também 12 meses de atividade.
Um dos pontos de atenção mais impactantes na garantia da margem de lucro na pecuária de corte é ser mais eficiente no manejo da ração. Trocando em miúdos, o produtor deve ter um controle rigoroso de todos os processos que compõem a nutrição dos animais - fabricação, fornecimento do trato e eficiência alimentar - , usando a tecnologia de automação para reduzir significativamente erros operacionais, melhorando a rentabilidade do negócio. Para entender com maior profundidade essa constatação, vamos aos números:
"Fica claro que quanto mais rápido aplicarmos as tecnologias de monitoramento da fabricação e fornecimento da dieta, menor é o impacto financeiro e maior será a margem, os pequenos erros impactam fortemente no resultado econômico", ressalta Paulo Marcelo, Co-fundador e CEO da GA.
Mais ainda, se a diferença de ração que foi fabricada e a quantidade que foi fornecida aos animais for acima de 8% (errado), temos um prejuízo de R$ 1,4 milhão ao ano. Já se essa diferença cair para 2%, o prejuízo é mitigado e será de R$ 352 mil ao ano.
Agora, especificamente, ao avaliar-se a diferença de eficiência entre a pesagem diária (feita a partir de balanças e sensores eletrônicos) e a pesagem padrão (realizada apenas quando o animal entra e sai do confinamento), temos um acréscimo de receita de R$ 475 mil ao ano. Com a pesagem automatizada (sem a necessidade de levar o animal até o curral de manejo), é possível identificar o ponto ideal de abate do animal, além de antecipar a sua saída, o que resulta em economia de tempo, ração e, por fim, o custo de produção de cada cabeça será menor.
Para reverter esses erros que acarretam em perdas significativas nas margens de lucro, segundo Paulo Marcelo, o pecuarista que deseja elevar seu nível de maturidade de gestão deverá passar por uma jornada que está diretamente relacionada à tecnologia de gestão da informação. Nessa escalada, a depender da segurança e da qualidade da informação desejada, existe uma solução mais indicada. Confira na tabela abaixo:
"É importante entender que a adoção de tecnologia na propriedade acontece de forma mais eficiente quando os processos já estão bem alinhados. Entender e seguir os passos dessa jornada fará com que a propriedade evolua seu nível de gestão rapidamente, além de trazer diversas melhorias", finaliza.
Fonte: Kyvo PR
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