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Quadros neurológicos em equinos: você está preparado?

Quadros de doenças neurológicas nos equinos trazem consigo grande apreensão sobre diagnóstico, potencial zoonótico, possibilidade ou não de tratamento e prejuízos causados à equinocultura nacional como um todo, já que o setor é responsável por movimentar mais de R$16,5 bilhões por ano.


Publicado em: 06/10/2021 às 15:20hs

Quadros neurológicos em equinos: você está preparado?

As doenças que apresentam quadros neurológicos normalmente causam inflamação das estruturas do encéfalo e medula, causando depressão, letargia, incoordenação motora, entre outros sinais. A progressão tende a ser rápida, levando o animal ao óbito em poucos dias. 

Ao longo dos últimos meses, têm sido observadas notícias frequentes sobre surtos de quadros neurológicos em equinos relacionados, principalmente, a infecções virais. As que chamam mais atenção são encefalomielite equina, herpesvírus equino e febre do Nilo Ocidental. As Encefalomielites do Leste (EEE), do Oeste (WEE) e Venezuelana (VEE), e a febre do Nilo Ocidental são doenças de notificação obrigatória ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). 

Por não existir um tratamento específico e direcionado à reversão dos quadros neurológicos de origem viral, a prevenção é a melhor estratégia no combate a essas doenças. 

A vacinação é, sem dúvida, o meio mais eficaz e importante de prevenção das doenças neurológicas, seguir à risca o protocolo vacinal da propriedade ajuda a reduzir drasticamente as chances de contágio e surtos de quadros neurológicos. A vacina Tri-Equi, da Ceva, protege os animais contra os vírus da encefalomielite viral equina do Leste (EEE) e Oeste (WEE), além de atuar contra o tétano e a influenza equina tipos A1 e A2 – doença altamente contagiosa e de importância global.

Associar a vacinação com estratégias ambientais focando no controle dos vetores de transmissão, quase sempre relacionados a mosquitos e animais de vida livre, a higiene adequada das baias e piquetes, ajuda a conter a disseminação viral. 

Além disso, a manutenção correta e adequada do protocolo de sanidade animal nas fazendas, haras, hípicas e eventos onde podem ocorrer aglomerações de animais, é o que garante um controle mais eficiente quanto à prevenção de manutenção da saúde dos equinos. Promover a quarentena dos animais recém-chegados à propriedade, exigir o passaporte do animal com os comprovantes de vacinação em dia e promover o isolamento de animais que possam apresentar sintomas de qualquer doença é de grande valia para que estes surtos não se propaguem e a saúde e o bem-estar animal prevaleçam.

Fonte: Ceva Saúde Animal

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