Publicado em: 18/11/2014 às 14:50hs
Conduzido pela Embrapa em parceria com a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) a pesquisa enfocou os sistemas produtivos de alimentação e manejo dos animais.
Diferente do sistema tradicional, onde a criação de caprinos é praticada de forma extensiva com a alimentação baseada na vegetação nativa da Caatinga, o sistema proposto pelo estudo utiliza uma combinação de vegetação nativa e reserva de forragens. “Quando está verde, criamos o rebanho na Caatinga, sem exceder o número de animais alimentados, e quando está seco usamos outras estratégias para alimentação, como a palma, o capim-buffel, a pornunça, a maniçoba e a melancia forrageira, a maioria conservada na forma de feno e silagem”, explica o pesquisador da Embrapa Semiárido Tadeu Voltolini.
Em relação ao manejo de animais, uma das principais técnicas adotadas é a estação de monta, onde os machos são mantidos separados do rebanho e colocados junto às fêmeas somente no período programado para reprodução. Dessa forma, o nascimento, o desmame e a engorda podem ser planejados, dando atenção a cada uma dessas atividades. Isso permite um melhor manejo dos animais em associação com a otimização da mão-de-obra.
Ainda em 2012, na maior estiagem das últimas décadas no Nordeste, a pesquisa já gerou bons resultados. “Isso mostra que, mesmo em um período de seca, técnicas simples fazem grande diferença em um sistema de produção”, destaca Voltolini.
Fonte: Embrapa Semiárido
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