Caprinos e Ovinos

CEPEA: Estão disponíveis as agromensais de DEZEMBRO/2023, com as retrospectivas do ano

As agromensais de dezembro de 2023, incluindo as retrospectivas anuais, estão agora disponíveis para consulta no site do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Explore as análises mensais abrangentes do setor agropecuário, oferecendo uma visão detalhada e informativa sobre os acontecimentos ao longo do ano de 2023. Acesse o portal do Cepea para obter insights valiosos e compreensão abrangente do cenário agrícola e pecuário


Publicado em: 09/01/2024 às 12:50hs

CEPEA: Estão disponíveis as agromensais de DEZEMBRO/2023, com as retrospectivas do ano

Açúcar: Ao longo de toda safra 2023/24, os preços médios do açúcar cristal branco no mercado spot de São Paulo superaram os registrados na temporada anterior. Em outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ (estado de São Paulo) atingiu, no dia 15, o maior patamar nominal da série histórica, de R$ 159,32/saca de 50 kg. Apesar da produção recorde de açúcar no estado de São Paulo, o bom desempenho das exportações brasileiras reduziu a oferta disponível no mercado interno, mantendo os preços elevados. De abril/23 a dezembro/23, a média do Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar cristal foi de R$ 143,34/saca de 50 kg, alta de 14% em relação à do ano anterior (R$ 124,68/saca de 50 kg de abril/22 a dezembro/22), em termos reais – os valores deflacionados pelo IGP-DI base novembro/23.

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Algodão: A produção brasileira de algodão em pluma foi recorde na temporada 2022/23, resultado dos crescimentos da área e da produtividade. Em termos mundiais, a disponibilidade de pluma também avançou. A demanda, contudo, não acompanhou o aumento na oferta da pluma – condições econômicas adversas nos cenários mundial e brasileiro geraram receio entre agentes e limitaram as vendas de manufaturados. E a oferta acima da demanda ocasionou elevação dos estoques e queda nos preços externos e internos do algodão.

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Arroz: Os preços do arroz encerraram 2023 operando em recordes nominais da série histórica do Cepea e se aproximando dos maiores patamares reais. No primeiro semestre, as cotações até cederam, como sazonalmente é observado, tendo em vista que esse é o período de maior oferta. No entanto, à medida que os estoques foram se reduzindo, os valores do arroz passaram a apresentar altas expressivas no segundo semestre. No último trimestre do ano, as variações positivas foram ainda mais intensas, com os preços sendo impulsionados por preocupação relacionadas à nova safra, que registrou problemas no campo, por conta do clima desfavorável.

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Boi: A pecuária de corte foi bastante impactada por fatores internos e externos ao longo de 2023. Situações registradas nos âmbitos produtivo, sanitário, climático e econômico resultaram em forte oscilação dos preços de todos os produtos da cadeia. O boi gordo chegou a ser negociado acima de R$ 300/arroba no início de fevereiro (Indicador CEPEA/B3, estado de São Paulo), mas, no final de agosto, tinha perdido um terço do seu valor (34%), passando a operar abaixo de R$ 200/arroba. Nesta reta final do ano, metade daquela perda foi recuperada, e a arroba voltou ao patamar de R$ 250.

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Café: Em 2023, as lavouras de arábica registraram uma importante recuperação produtiva, o que levou a safra 2023/24 a ser estimada, em dezembro/23, em 55,1 milhões de sacas (arábica e robusta) pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), volume 8,2% maior que o da temporada anterior (2022/23). Como reflexo da elevação da oferta, os preços do grão caíram e operaram, na maior parte de 2023, em patamares considerados baixos por produtores.

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Etanol: Ao longo dos últimos meses, as análises feitas pelo Cepea sobre o setor sucroenergético recaíram, com frequência, sobre o desempenho das vendas de combustível, os preços frágeis dos etanóis anidro e hidratado e seus fundamentos e o clima favorável às atividades no campo. E, assim, a safra 2023/24 de cana-de-açúcar vai se encerrando na região Centro-Sul atingindo números bem robustos.

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Frango: Os preços da carne de frango caíram com força no mercado doméstico em 2023, refletindo a produção recorde da proteína. Nem mesmo as maiores exportações, que atingiram nova marca histórica pelo terceiro ano consecutivo, impediram os recuos nas cotações internas. 

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Milho: Os preços do milho iniciaram 2023 em patamares firmes, sustentados pelo menor estoque de passagem e por preocupações com o clima no Sul do País, que já vinha prejudicando a primeira safra do cereal. Porém, apesar de um cultivo mais tardio na segunda safra, o clima favoreceu o desenvolvimento das lavouras, resultando em oferta recorde no agregado do ano-safra. Com isso, de abril a junho, as cotações recuaram com força, mas, no trimestre seguinte, se mantiveram estáveis. Somente a partir de setembro que, com o ritmo acelerado das exportações e com agentes preocupados com a safra de 2024, os preços do milho registraram reações, e uma parte das perdas do ano foi recuperada.

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Ovinos: Os preços do cordeiro vivo apresentaram comportamentos distintos entre as regiões acompanhadas pelo Cepea em 2023. Em alguns estados, como Paraná e São Paulo, a oferta restrita de animais permitiu aumento nas cotações; já nas demais praças, o cenário de demanda enfraquecida pressionou fortemente os valores.

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Soja: As ofertas nacional e mundial de soja foram recordes na temporada 2022/23. No Brasil, apesar de um cultivo mais longo e de dificuldades no período de colheita, a produtividade foi expressiva. Inclusive, foi o avanço na colheita brasileira que compensou as menores ofertas dos Estados Unidos e da Argentina e que garantiu uma produção global recorde na safra 2022/23, de 374,39 milhões de toneladas, de acordo com o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Como resultado, as cotações da soja foram pressionadas em 2023. 

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Trigo: No início de 2023, a disponibilidade doméstica de trigo estava elevada, devido à produção recorde em 2022 (segundo a Conab, foram colhidas no Brasil 10,55 milhões de toneladas do cereal). A oferta nacional compensou a queda na disponibilidade de trigo argentino, importante fornecedor externo do cereal ao Brasil. No mercado externo, a produção também cresceu.  

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