Publicado em: 17/08/2021 às 12:40hs
Instituto Luiz Girão, braço social de Betânia Lácteos, investe no fomento ao cultivo de palma forrageira no Ceará entre pequenos e médios produtores como alternativa que assegura maior sustentabilidade no Sertão.
Apesar dos grandes benefícios, como a adaptação aos períodos de seca e fornecimento de água e energia para o rebanho, a palma ainda não é uma forragem difundida no Estado, em parte pelos altos custos do investimento inicial necessário para iniciar o cultivo em pequenas fazendas, com orçamento estimado de R$ 25 a 35 mil por hectare.
Nesse sentido, o Instituto dá continuidade a iniciativas iniciadas pela Betânia Lácteos desde 2016, quando o projeto piloto Módulos de Palma contemplou 16 produtores com raquetes para cultivo da palma. No ano seguinte, o programa Federal Mais Leite Saudável atendeu outros 17 produtores parceiros da marca.
Já com o Instituto, em 2020, um terceiro grupo de 15 produtores foi beneficiado, totalizando 48 produtores e 6 mil m² de área nos últimos cinco anos, com cerca de 1000 ou 2000 m² por módulo. Após receber o investimento inicial, cada fazenda se torna capaz de cultivar, replicar mudas e replicar as áreas de produção no prazo de apenas um ano.
Em julho, a organização assinou um acordo com o Programa Hora de Plantar, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Ceará, para plantio de 100 Kits de 5.000 raquetes de palma forrageira (500 mil raquetes) em 100 pequenas e médias fazendas familiares de leite até o começo de 2022.
“A palma forrageira torna possível reduzir custos, aumentar a sustentabilidade e diminuir os desafios do período de seca”, explica David Girão, presidente do Instituto Luiz Girão. “Com a fé que temos no trabalho das famílias produtoras, desejamos deixar a semente que será colhida como prosperidade para toda nossa região, assegurando o futuro dessa nobre função”.
As iniciativas com a palma forrageira constroem sólida frente na promoção aumento da área cultivada e oferta de forragem estratégica, ações que garantem maior produtividade, qualidade e renda a longo prazo com essa fonte de energia barata que substitui parte do milho usado como forragem.
Fonte: WEDOPR
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