Publicado em: 06/09/2018 às 15:20hs
Mesmo em tempos de crise econômica nacional, os produtores mineiros de leite atendidos pelo programa Balde Cheio têm conseguido manter crescente rentabilidade. Mais que isso, eles têm acreditado e investido cada vez mais na atividade. No último ano, o montante reinvestido em genética, aumento de áreas produtivas e outras melhorias foi, em média, de 30% da margem bruta.
É o que revela o acompanhamento apresentado hoje por pesquisadores da Embrapa Pecuária Sudeste, aos gestores do Sistema FAEMG - Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais. O estudo apresenta informações de área, rebanho, produção leiteira, produtividade, qualidade de leite, custeio, investimentos e outros dados das fazendas assistidas durante o ano de 2017.
Wallisson Fonseca, coordenador do Programa Balde Cheio na FAEMG:
• “Os indicadores comprovam os resultados positivos deste trabalho, baseado sobretudo na assistência técnica continuada, com foco na transferência de tecnologia e na otimização dos recursos da propriedade”.
• “A média nas propriedades atendidas é de 4800 litros por hectare, marca comparável às de países líderes, como Nova Zelândia, Uruguai e Argentina. A média brasileira não passa de 1600 litros por hectare”.
• “O relatório 2017 traz, pela primeira vez, uma análise comparativa entre o desempenho de produtores incluídos no projeto há um ano e produtores assistidos há mais de três anos. A evolução dos indicadores de eficiência mostra os efeitos crescentes da assistência continuada na melhoria de rentabilidade financeira e sustentabilidade na atividade”.
• “O estudo trouxe também notável avanço nos indicadores ligados à questão ambiental. Isso é reflexo de atualizações tecnológicas e treinamentos itinerantes com os técnicos, visando a otimização da atividade com mínimo impacto ambiental”.
O Balde Cheio está completando 12 anos em Minas Gerais, com 2500 produtores atendidos por 190 técnicos em 330 municípios.
Fonte: Faemg
◄ Leia outras notícias