Publicado em: 25/08/2025 às 15:30hs
A Trouw Nutrition intensifica programas de especialização para sua equipe técnica, visando atender ao aumento do sistema de confinamento de gado de corte e vacas leiteiras no Brasil. O objetivo é aprimorar conhecimento em manejo, nutrição e tendências internacionais do setor.
O sistema de confinamento, em que o gado é alimentado com ração em vez de pasto, cresce entre 5% e 6% ao ano no país. O zootecnista e diretor de Negócios para Ruminantes da Trouw Nutrition, Francisco Olbrich, projeta um aumento de 7% no rebanho confinado em 2025, que deve alcançar 8,53 milhões de cabeças.
“Esse modelo exige suporte técnico especializado para orientar produtores sobre manejo e dieta dos animais”, explica Olbrich.
Para aprimorar a capacitação, a equipe técnica da Trouw Nutrition realiza visitas a confinamentos nos Estados Unidos a cada dois anos. O país possui entre 25 e 32 milhões de cabeças confinadas anualmente, sendo referência global em manejo e eficiência.
Recentemente, a equipe esteve nos estados do Texas, Oklahoma, Kansas e Colorado, visitando confinamentos com capacidade entre 20 mil e 60 mil cabeças, além de fazendas leiteiras e instalações de processamento de carne.
Entre as tendências observadas, Olbrich destaca o uso de sêmen sexado de Angus em vacas leiteiras para produzir bezerros meio sangue Holstein e Angus, conhecidos como “Beef on Dairy”. Em algumas fazendas, até 40% das vacas eram inseminadas com sêmen sexado, e um bezerro deste tipo pode valer US$ 1.000 ao nascer.
“Esse cruzamento tem grande impacto na qualidade da carne e na eficiência alimentar. Compreender o manejo para o preparo desses bezerros em confinamentos é fundamental para resultados de alta performance”, afirma Olbrich.
Durante a visita, a equipe conheceu a fábrica Hi-Pro da Trouw Nutrition, em Friona, Texas, e participou de programas de pesquisa com o Dr. Terry Engle, renomado especialista em minerais para bovinos de corte na Universidade do Colorado.
Olbrich ressalta ainda a visita a instalações de processamento de carne de um projeto da JBS, com investimento de US$ 1 bilhão, que proporcionou interação direta com confinamentos, produtores e indústria.
“Esse tipo de imersão é essencial para preparar nossos técnicos e oferecer o melhor suporte aos clientes brasileiros”, concluiu Olbrich.
Fonte: Portal do Agronegócio
◄ Leia outras notícias