Publicado em: 04/11/2025 às 09:00hs
A raça Texas Longhorn continua sua expansão acelerada no Brasil. Segundo dados da Associação Nacional de Criadores Herd-Book Collares (ANC), os registros da raça saltaram de 63 animais em 2023 para 294 em 2024, um aumento de 366,6%. O crescimento reflete o engajamento dos criadores e o trabalho conjunto com a Associação Brasileira de Criadores de Gado Texas Longhorn (Abralho), consolidando a presença da raça no mercado nacional.
Silvia Freitas, superintendente de Registro da ANC, destaca que a regularização da raça em 2020 foi um marco para o desenvolvimento. “Desde então, percebemos um aumento significativo nos registros, importações de animais em pé e material genético, além de uma seleção genética mais profissional”, afirma.
A raça se diferencia por alta rusticidade, adaptabilidade ao clima brasileiro e produção de carne magra e de qualidade, características que têm atraído novos criadores e impulsionado o mercado.
O levantamento da ANC mostra que o crescimento da raça é nacional. Em 2023, os registros estavam concentrados em:
Em 2024, novos estados passaram a registrar a raça, como:
Os destaques regionais ficaram com: Paraná e São Paulo (74 registros cada) e Goiás (59). Além disso, a nacionalização de animais em pé segue constante, com 21 em 2024, após 30 em 2023.
O vice-presidente técnico da Abralho, Humberto de Castro e Nobre, reforça que o crescimento deve continuar em 2025. “Esse avanço comprova o interesse dos criadores e a força da parceria com a ANC”, afirma.
O mercado também registra valorização econômica significativa:
O aumento do valor é sustentado pelo investimento em genética, com mais de cinco importações de sêmen e cinco de animais em pé, totalizando quase 100 exemplares trazidos dos Estados Unidos.
A Abralho mantém atuação integrada com a ANC, promovendo a raça no país. Entre as iniciativas, destacam-se:
Humberto Nobre ressalta o reconhecimento global do trabalho brasileiro: “Fui convidado a julgar provas nos EUA e a apresentar palestras sobre o Texas Longhorn brasileiro, fortalecendo a visibilidade internacional da raça.”
Fonte: Portal do Agronegócio
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