Publicado em: 10/11/2025 às 08:00hs
O Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB) estabelece que, até 2032, todo o rebanho brasileiro deve ser identificado individualmente, tornando a rastreabilidade um requisito obrigatório. A empresa JetBov, especialista em software de gestão para bovinocultura de corte, destaca que iniciar a adaptação agora é uma estratégia inteligente para produtores de todos os portes.
Segundo Xisto Alves, CEO da JetBov:
“A rastreabilidade consiste em identificar cada animal e acompanhar sua trajetória, desde o nascimento até a movimentação ou destino final. Antecipar a adaptação permite testar sistemas, diluir custos e evitar surpresas quando a exigência se tornar plena.”
A partir de 2027, todas as fêmeas nascidas deverão receber a identificação na vacinação contra brucelose, enquanto o cronograma prevê a identificação completa do rebanho até 2032.
A identificação individual seguirá o padrão ISO 076, com numeração de 12 dígitos, podendo ser realizada por:
Além disso, leitores eletrônicos e dispositivos conectados deverão ser integrados ao manejo, garantindo confiabilidade e agilidade no controle de movimentações, eventos sanitários e histórico de intervenções.
“Rastrear cada animal vai muito além de atender a uma norma. É essencial para construir confiança sanitária e comprovar a origem da carne para mercados exigentes”, afirma Xisto Alves.
Enquanto rebanhos pequenos podem teoricamente adotar gestão manual, propriedades médias e grandes necessitam de sistemas informatizados robustos. Soluções como a JetBov permitem:
“Nosso objetivo é que o produtor esteja pronto desde o primeiro momento em que as regras forem definidas, garantindo segurança e competitividade”, ressalta Xisto.
Embora o foco principal do PNIB seja sanitário, a rastreabilidade também fortalece a credibilidade do setor perante compradores nacionais e internacionais, que exigem transparência na origem da carne.
A JetBov recomenda que os pecuaristas iniciem imediatamente a adoção gradual das boas práticas, incluindo:
“O produtor que começar agora terá mais tranquilidade para se adaptar e poderá explorar oportunidades comerciais para quem já estiver em conformidade”, conclui Alves.
Fonte: Portal do Agronegócio
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