Publicado em: 14/08/2025 às 08:30hs
A Prova Top Brangus UFRGS 2025, organizada pela Associação Brasileira de Brangus (ABB) em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), alcançou novo recorde de inscritos, com 43 animais participantes, representando alta de 7,5% em relação à edição de 2024.
O evento tem como foco selecionar os animais que convertem alimentos em carne de forma mais eficiente, fornecendo dados essenciais para programas de seleção genética e cruzamentos comerciais. Para Ândrea Plotzki Reis, coordenadora de projetos técnicos da ABB, o aumento nas inscrições reflete a credibilidade da iniciativa, a consistência dos critérios técnicos adotados e a crescente relevância da sustentabilidade na pecuária.
“Os criadores reconhecem o valor estratégico de selecionar os animais mais eficientes. A prova oferece informações confiáveis que auxiliam na tomada de decisão, contribuindo para produtividade, rentabilidade e alinhamento com as exigências do mercado atual”, afirmou.
Entre os 43 animais, 11 são provenientes de propriedades rurais, quatro da Embrapa e três da Estação Experimental da UFRGS. Na edição anterior, em 2024, participaram 40 exemplares.
O presidente da ABB, Cacaio Osório, destaca a importância da cooperação técnica entre a ABB e a UFRGS para o desenvolvimento da raça Brangus. “A eficiência alimentar está diretamente ligada ao custo de produção, que é o principal item econômico na pecuária de corte. Além disso, a prova contribui para a criação de um banco de dados fundamental para validar essa característica no rebanho Brangus brasileiro”, explica.
Os animais chegarão à Estação Experimental Agronômica da UFRGS, em Eldorado do Sul (RS), até sexta-feira (15/08). A etapa de adaptação começa no dia 18 de agosto, seguida pelo período de prova, que vai até 20 de novembro. O teste total terá 91 dias, sendo 21 dias de adaptação e 70 dias de prova.
A Prova Top Brangus continua consolidando-se como ferramenta estratégica para aprimorar eficiência produtiva, sustentabilidade e rentabilidade na pecuária brasileira.
Fonte: Portal do Agronegócio
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