Publicado em: 24/10/2025 às 16:00hs
O mercado físico do boi gordo registrou reação positiva nos preços ao longo da semana em importantes estados produtores, como Pará, Tocantins, Goiás e Mato Grosso do Sul. A alta é resultado do encurtamento das escalas de abate e da redução na oferta de animais prontos, conforme análise de Fernando Iglesias, da Safras & Mercado.
Em São Paulo, os preços permanecem estáveis, com frigoríficos de grande porte ainda bem abastecidos e sustentados pela oferta de animais provenientes de parcerias comerciais.
Os valores da arroba do boi gordo a prazo, apurados em 22 de outubro, apresentaram variações positivas em várias praças de comercialização:
Essas variações refletem ajustes pontuais de oferta e demanda regionais, com frigoríficos buscando recompor estoques diante da maior restrição de abates.
No mercado atacadista, os preços da carne bovina permanecem firmes, sustentados pela melhora na reposição entre o atacado e o varejo. Segundo Iglesias, a movimentação tende a se intensificar nas próximas semanas com o pagamento do 13º salário, contratações temporárias e o início das confraternizações de fim de ano, fatores que aumentam a circulação de dinheiro e o consumo de proteína animal.
As exportações brasileiras de carne bovina — nas modalidades fresca, congelada ou refrigerada — somaram US$ 1,108 bilhão em outubro (até o dia 22), segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
O volume embarcado atingiu 201,3 mil toneladas, com média diária de 15,5 mil toneladas, e preço médio de US$ 5.506,30 por tonelada. A receita média diária ficou em US$ 85,3 milhões.
Em comparação com outubro de 2024, os embarques registraram:
O desempenho reforça o forte apetite internacional pela carne brasileira, sustentado por um câmbio competitivo e pela boa demanda da China e do Oriente Médio.
Fonte: Portal do Agronegócio
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