Publicado em: 16/05/2025 às 17:00hs
Embora os frigoríficos ainda operem com escalas de abate confortáveis, o cenário aponta para estabilidade nas cotações em algumas regiões e recuos pontuais em outras. A sustentação do mercado vem, sobretudo, do bom desempenho das exportações e da demanda firme por animais jovens.
Segundo análise de Allan Maia, da consultoria Safras & Mercado, algumas regiões registraram queda nos preços da arroba do boi gordo na modalidade a prazo. A situação reflete o aumento na oferta, especialmente de fêmeas, e a proximidade do pico da safra no Brasil. Veja como estavam as cotações no dia 15 de maio:
As indústrias frigoríficas seguem operando com escalas de abate confortáveis, que atendem, em média, de sete a nove dias úteis. Outro fator que pressiona o mercado é a elevada oferta de fêmeas, o que indica um ritmo ainda acentuado de descarte de matrizes. Por outro lado, o forte volume de embarques contribui para manter aquecida a procura por animais mais jovens.
No atacado, o mercado da carne bovina permaneceu estável durante a última semana. De acordo com Allan Maia, o perfil mais cauteloso do consumidor na segunda quinzena do mês limita o espaço para reajustes nos preços. A preferência segue voltada para proteínas mais acessíveis, como frango, ovos e embutidos.
Quarto traseiro do boi: R$ 24,00/kg — preço inalterado na semana.
Quarto dianteiro do boi: R$ 19,50/kg — sem variação frente à semana anterior.
As exportações brasileiras de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada alcançaram US$ 342,765 milhões nos seis primeiros dias úteis de maio. A média diária de receita foi de US$ 57,127 milhões, com um volume exportado de 67,165 mil toneladas (média diária de 11,194 mil toneladas). O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.103,30.
Na comparação com maio de 2024, os dados parciais apontam para um crescimento expressivo:
Fonte: Portal do Agronegócio
◄ Leia outras notícias