Bovinos de Corte

Perspectivas para 2024: Oferta de carne bovina será determinante nos preços, aponta Cepea

Exportações Firmes e Possível Recuperação na Demanda Interna Impactarão o Mercado da Carne Bovina no Brasil


Publicado em: 05/01/2024 às 13:00hs

Perspectivas para 2024: Oferta de carne bovina será determinante nos preços, aponta Cepea

No cenário projetado para 2024, a estabilidade das exportações brasileiras de carne bovina e uma potencial recuperação na demanda interna indicam um horizonte promissor. Contudo, a variável crucial para determinar possíveis oscilações nos preços da arroba e da carne ao longo do ano será a oferta. De acordo com análises do Cepea, a significativa contribuição das vendas externas para o setor pecuário nacional e para a sustentação dos preços domésticos já está consolidada. A indústria brasileira, altamente profissionalizada, atende de forma eficiente às demandas diversificadas de clientes ao redor do mundo, encontrando nos pecuaristas os fornecedores de animais adaptados às exigências de diferentes mercados.

No âmbito interno, a expectativa é de que a inflação esteja mais controlada, e o Produto Interno Bruto (PIB) experimente uma leve expansão. Essas condições macroeconômicas podem resultar em um modesto aumento na demanda por carne bovina, conforme apontam cálculos do Cepea, indicando um crescimento de 1,79% no consumo de carne bovina in natura ao longo de 2024. Embora seja um avanço modesto, é considerado positivo, especialmente diante da retração do consumo interno observada em anos anteriores.

É relevante observar que reduções nos preços tendem a impulsionar as vendas no varejo. Em outras palavras, se a arroba sofre desvalorização, há a possibilidade de melhora no consumo. Em relação à oferta, a sazonalidade anual indica que, a partir de março, é comum observar um aumento no volume disponibilizado, exercendo pressão sobre os valores. Além disso, o volume de animais destinados ao abate no primeiro semestre de 2024 pode ser reforçado pela presença de vacas que não emprenharam no ano anterior.

Fonte: Portal do Agronegócio

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