Publicado em: 05/05/2015 às 15:50hs
O mercado segue a dinâmica "estabelecida" para 2015. Sem correção do rumo econômico, não deverão ocorrer alterações no padrão de consumo. A decisão de compra da população, na maior parte, tem sido guiada pelo preço.
Considerando que o traseiro de um animal nelore representa quase 50,0% da carcaça e que, nos valores atuais, corresponde a 55,0% do faturamento das vendas de carne com osso no mercado interno, os produtos mais abundantes e "caros" estão sendo mais estocados.
Mesmo com o cenário nada positivo em 2015 para as vendas externas de carne bovina, os grandes importadores do produto brasileiro ajudam a escoar parte do dianteiro produzido.
Os embarques, aliás, que nas primeiras semanas de abril deram sinais de recuperação, voltaram a ficar abaixo dos números de 2014 no resultado parcial divulgado pelo MDIC. A retração é de 4,7% no volume.
O alívio para as indústrias foi o recuo no preço da arroba nos últimos dias, o que melhorou as margens. O resultado atual com a venda da carne sem osso, 16,9%, se aproxima do registrado há um ano, quando a receita de venda estava 19,0% acima do preço pago pelo boi gordo.
Fonte: Scot Consultoria
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